CEO da ShapeShift acusa Wall Street Journal de ataque e publica explicações

Corretora suíça ShapeShift e Wall Street Journal travam mais um duelo em caso sobre lavagem de dinheiro

Equipe CryptoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – A corretora de câmbio entre criptoativos ShapeShift, do empreendedor digital Erik Voorhees, foi fundada em 2014 e vem se consolidando como uma das mais importantes do mercado. Recentemente o jornal americano Wall Street Journal vem acusando a ShapeShift de participar de um esquema milionário envolvendo lavagem de dinheiro. A corretora postou um artigo em seu blog tentando elucidar os fatos e refutar as acusações do jornal americano.

 A principal acusação é de que a ShapeShift estaria sendo utilizada para a finalidade de lavagem de dinheiro, especificamente, nos últimos 2 anos cerca de 9 milhões (USD) teriam sido lavados dentro da plataforma, o que é taxativamente negado por Voorhees. O artigo original que pode ser encontrado no site do WSJ também informa que houve uma análise nos dados do blockchain dos últimos 2 anos para chegar nesse valor, e que não apenas um, mas diversos usuários mal intencionados usaram a corretora para tal finalidade.

A ShapeShift informa que vem trabalhando com os jornalistas do WSJ nos últimos 5 meses a fins de elucidar o problema, pois acredita que a acusação está baseada em falsos pretextos. A corretora vai além e informa que o artigo omite diversos detalhes sobre as operações da corretora e não leva em consideração todas as conversas que aconteceram nos últimos meses:

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

”Não incluíram nenhuma informação de todas as discussões que tivemos nos últimos meses, preferiram, ao invés disso, incluir frases fora de contexto que falei em outras ocasiões”, diz o CEO da corretora. Ainda segundo a ShapeShift, o artigo do WSJ omite muitas informações relevantes e factuais, como por exemplo:

– 9 milhões representa somente 0,15% do volume negociado na corretora durante esse período;

– A corretora tem um sólido histórico de dar suporte a investigações criminais de diversos governos ao redor do mundo;

Continua depois da publicidade

– A corretora tem um programa interno destinado a prevenção de lavagem de dinheiro que clama ser muito efetivo;

Para finalizar, a corretora afirma que o jornal não tem conhecimento suficiente de blockchain e da plataforma da ShapeShift em particular, além de reafirmar que a corretora tem um programa de compliance e Prevenção a lavagem de dinheiro de primeira linha.

Quer proteger seus investimentos das incertezas das eleições? Clique aqui e abra sua conta na XP Investimentos