Criptomoedas são muito excêntricas e arriscadas, diz presidente do Itaú

“Não é algo que vá ganhar mercado no curto prazo e fazer diferença no sistema financeiro“, afirmou

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Da forma como são hoje, as criptomoedas são algo muito excêntrico, arriscado e oscilam demais, afirmou o presidente do Itaú Unibanco (ITUB4), Candido Bracher, em evento em São Paulo nesta terça-feira (12). Para ele, as moedas digitais, por conta da grande volatilidade que têm hoje, não podem ser um meio de transação.

“Não é algo que vá ganhar mercado no curto prazo e fazer diferença no sistema financeiro”, afirmou no evento promovido pela Febraban, ressaltando que vê a tecnologia apenas como uma “experiência interessante”.

Nesta tarde, o Bitcoin opera praticamente estável no acumulado de 24 horas, mesmo cenário visto por outras grandes criptomoedas após a derrocada do fim de semana, que tirou US$ 42 bilhões de valor do mercado (veja mais clicando aqui) diante de um novo ataque hacker a uma exchange na Coreia do Sul. Atualmente, a maior moeda digital do mundo é cotada em torno de US$ 6.750.

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“Empresas como Amazon, Google são muito poderosas, mas tenho dúvidas sobre o interesse delas em competir com bancos no sistema financeiro”, disse ele sobre gigantes de tecnologia no mercado financeiro. Sobre as fintechs, o executivo afirmou que elas fertilizam o mercado, mas precisam seguir as mesmas regras de competição no mercado.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.