Sucesso do Bitcoin: para cada CPF na bolsa existem dois investidores em criptomoedas

Hoje, quantidade de pessoas com contas em exchanges já supera o dobro dos investidores em bolsa

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Diante do que podemos chamar de a “febre do Bitcoin”, o mercado de criptomoedas ganhou muitos adeptos no ano passado, tanto que hoje já são mais que o dobro de investidores neste mercado em relação ao total de CPFs cadastrados na B3, segundo levantamento feito pelo portal G1. Mais do que isso, hoje tem mais gente investindo em bitcoin do que no Tesouro Direto.

Segundo o G1, considerando apenas as três maiores exchanges do Brasil, que representam cerca de 95% das transações feitas no País, até dezembro eram 1,4 milhão de cadastros.

Enquanto isso, a B3 tem 619 mil pessoas físicas cadastradas e 558 mil em títulos públicos. Em todos os casos podem haver CPFs duplicados, já que as pessoas podem ser cadastradas em mais de um lugar.

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No ano passado, o Bitcoin registrou uma valorização de mais de 1.300%, sendo que boa parte desta alta ocorreu no segundo trimestre, o que atraiu muitas pessoas para o investimento. Somente entre 1 e 15 de dezembro, a criptomoeda chegou a subir mais de 100%, superando a marca de US$ 20 mil, sua máxima histórica.

Neste período, por conta de toda a euforia, as exchanges brasileiras chegaram a passar por muitas dificuldades. A Foxbit, por exemplo, chegou a suspender a abertura de novas contas até o início deste ano, enquanto a Mercado Bitcoin teve registro de diversas reclamações por conta da demora em processos como transferências de valores.

Mesmo com a recente turbulência, as maiores exchanges seguem recebendo um fluxo gigantesco de abertura de contas. Segundo o G1, em um ano a Mercado Bitcoin passou de uma média de 500 aberturas de conta por dia para um atual de 5 mil.

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Após uma forte queda no fim do ano e um novo susto na semana passada, o mercado tem mostrado resiliência, com o Bitcoin conseguindo se manter em torno dos US$ 11 mil. Especialistas acreditam que isso ajuda a amadurecer o mercado, o que, para alguns deles, explica a projeção de que o bitcoin ainda tem espaço para subir muito mais.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.