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SÃO PAULO – Se na última semana os investidores de bitcoin comemoraram a notícias de que o CME Group lançará um contrato futuro da moeda, agora o mercado volta a perder força de olho em mais uma possível divisão (hard fork) esperada para os próximos dias. Nos últimos dias, o bitcoin disparou para sua nova máxima histórica, de US$ 7.595, mas nesta terça-feira (7) ameaça perder o nível de US$ 7.000.
Analistas avaliam que as perdas atuais são uma correção “natural” antes de um grande evento como o “fork”, e há quem acredite que até a divisão, esperada para a próxima semana, o bitcoin recue ainda mais. O SegWit2x – como é chamado este “fork” – tem causado muito debate na comunidade de criptomoedas e ainda não está muito claro o que ocorrerá nos próximos dias.
O SegWit2x visa atualizar a blockchain, elevando de 1mb para 2mb o tamanho do bloco que contém as transações e, em tese, acaba dobrando a capacidade de processamento de operações da rede do bitcoin. Neste momento, a sinalização dos mineradores é favorável, com mais de 80% dos blocos minerados apoiando o “fork”.
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Diante de toda essa controvérsia, o especialista Tone Vays afirmou que o bitcoin sofrerá uma forte queda com o SegWit2x, voltando para o nível de US$ 5.000 – o que representa uma queda de 29,5% ante o nível atual da moeda. “Não importa o quão alto que tenhamos ido antes, o dano causado por estes players ruins foi feito! Então eu estou esperando uma queda para US$ 5.000 de qualquer maneira”, disse ele.
Quer entender melhor sobre o hard fork e quais seus impactos no bitcoin? Confira nesta quinta-feira (9) às 13h (horário de Brasília) no programa Mundo Bitcoin, na InfoMoneyTV e no Facebook do InfoMoney.
