Bitcoin bate US$ 50 mil pela primeira vez na história, mas vira para queda com correção no fim do dia

Rali acontece depois de diversas empresas mostrarem apoio às moedas digitais

Ricardo Bomfim

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – O Bitcoin renovou sua máxima histórica nesta terça-feira (16). A moeda digital atingiu US$ 50 mil pela primeira vez em meio ao apoio de grandes empresas ao uso da divisa.

Na semana passada, a Tesla comprou US$ 1,5 bilhão em Bitcoin, dando início ao rali. A montadora do bilionário Elon Musk informou que comprou Bitcoin para “ter mais flexibilidade para diversificar ainda mais e maximizar os retornos sobre nosso caixa”. Além disso, a Tesla afirmou que começará a aceitar pagamentos na criptomoeda, “sujeitos às leis aplicáveis e inicialmente de forma limitada”.

Já a Mastercard anunciou na quinta-feira (11) que apoiaria algumas criptomoedas este ano, ao mesmo tempo em que a BNY Melon informou que abriria seus serviços de custódia para moedas digitais.

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De acordo com Vinicius Frias, o Bitcoin chegando a esse patamar é é um marco significativo. “Na história da criptomoeda, ficará marcado como um novo paradigma caracterizado pelas entradas dos institucionais posicionados no ativo, como Grayscale (fundo de criptoativos), MicroStrategy, Tesla e outros.”

Frias acredita que o próximo alvo da moeda digital será os US$ 100 mil. ”Durante anos os evangelizadores e o varejo foram os responsáveis por trazer o bitcoin até o patamar atual. O ecossistema hoje é muito mais maduro, era algo natural de acontecer”, defende.

Já Ricardo Dantas, COCEO da Foxbit, acredita que cada máxima histórica é uma grande vitória para o mundo das criptomoedas. “Isso mostra a mudança do mundo financeiro que ainda está por vir. A tendência é das moedas digitais subirem ainda mais esse ano. Contudo, acreditamos que o Ether ainda não começou o movimento de subida em que o Bitcoin já está.”

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Dantas acrescenta que o halving (movimento que ocorre a cada quatro anos e que reduz pela metade a quantidade de Bitcoin que pode ser minerada em computadores) de 2020 também teve sua parcela de responsabilidade pelo rali atual.

Depois de bater a marca histórica, às 18h26 (horário de Brasília) o Bitcoin caía 0,33% a US$ 48.541 ou R$ 260.075 em um movimento de correção.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.