BC do Japão cede ao premiê e avaliará subir meta de inflação a 2%

Fontes dizem que afrouxamento deve vir nesta semana; novo primeiro-ministro amplia esofrços para combater deflação

Reuters

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TÓQUIO – O Banco do Japão, banco central do país, vai afrouxar a política monetária nesta semana e avaliar a adoção, até janeiro, de uma meta de inflação de 2 por cento, disseram fontes, respondendo à pressão do próximo primeiro-ministro, Shinzo Abe, por esforços mais fortes para superar a deflação.

Esquentando a discussão, Abe adotou uma postura rara mas direta por uma meta de inflação mais alta quando o presidente do BC, Masaaki Shirakawa, visitou o escritório do Partido Democrata Liberal (LDP, na sigla em inglês) na terça-feira.

“Eu disse a ele que durante minha campanha eleitoral, pedi um acordo de política com o BCE e uma meta de inflação de 2 por cento”, disse Abe a repórteres. “O presidente apenas ouviu”, completou ele quando questionado sobre como Shirakawa respondeu.

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O LPD assumiu o poder na eleição de domingo na Câmara depois de fazer uma campanha por gastos fiscais maiores para reanimar a economia e por afrouxamento monetário “ilimitado” para alcançar uma inflação mais alta em um país que enfrenta deflação há 15 anos.

Um dia depois da eleição, Abe convocou o BC a aumentar seu estímulo monetário em uma reunião de dois dias que acaba na quinta-feira e pressionou para dobrar, já no próximo mês, a meta de inflação para 2 por cento.

Sob pressão, o banco central deve afrouxar a política nesta semana em meio a riscos às perspectivas econômicas do Japão, disseram à Reuters fontes familiares ao assunto, e também pode começar a debater como cumprir os pedidos de Abe para uma meta de inflação mais alta.