Banco eleva preço-alvo da PagSeguro e ações chegam a subir mais de 6%

Morgan Stanley aponta que a empresa segue como uma de suas preferidas na América Latina

Anderson Figo

(Divulgação)

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SÃO PAULO — O banco americano Morgan Stanley elevou o preço-alvo das ações da PagSeguro, negociadas nas Bolsas americanas NYSE e Nasdaq. Os papéis da empresa de meios de pagamento chegaram a subir mais de 6% nesta quarta-feira (10), em Nova York. 

Em relatório enviado a clientes na última terça-feira (9), o analista Jorge Kuri afirmou que a empresa ainda é um dos nomes preferidos do Morgan Stanley na América Latina.

O banco espera que a ação da PagSeguro esteja valendo US$ 54 no final de 2020 — antes, o preço-alvo do Morgan Stanley para os papéis era de US$ 39. A recomendação permanece “overweight”, de desempenho acima da média do mercado.

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A PagSeguro deve continuar ainda por vários anos registrando forte crescimento dos lucros, segundo a equipe de análise do banco. O Morgan Stanley vê vantagens competitivas para a empresa em meio a um ambiente difícil para empresas de pagamentos no Brasil.

Às 15h40 (de Brasília), as ações da PagSeguro subiam 2,13%, cotadas a US$ 42,16 cada uma, em Nova York. Mais cedo, os papéis atingiram a máxima de US$ 43,84, o que representava alta de 6,3% sobre o preço de fechamento de ontem — e a maior alta desde 4 de junho. 

“O Brasil tem de 55 a 60 milhões de pessoas sem conta em banco, apesar de a maioria delas ter acesso à internet. A PagSeguro já provou com os meios de pagamento que ela pode obter sucesso em monetizar um segmento da população que as grandes instituições financeiras abandonaram, e achamos que ela pode repetir isso oferecendo serviços bancários”, afirmou Kuri em relatório. 

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