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O Banco do Povo da China (PBoC) anunciou nesta segunda-feira (19) a injeção de 12 bilhões de yuans no mercado, por meio de operações que visam “manter a liquidez estável” diante da desaceleração da segunda maior economia do planeta.
De acordo com o comunicado, a autoridade monetária restabeleceu uma linha de recompra (repo) reversa de 14 dias e cortou a taxa de juros do instrumento em 10 pontos-base, a 2,15%. A medida adicionará 10 bilhões de yuans ao sistema.
Outros 2 bilhões yuans serão injetados por uma operação de repo reversa de 7 dias, com juro de 2,00%.
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A China vem na contramão do restante do mundo. Enquanto Estados Unidos e Europa adotam medidas mais restritivas, o gigante asiático vem estipulando medidas monetárias mais frouxas para tentar bater a meta de crescimento da economia em 2022, que é de 5,5%.
No final de agosto, o país anunciou um pacote de mais de um trilhão de yuans (cerca de US$ 146 bilhões) focado em gastos com infraestrutura.
Apesar disso, analistas continuam duvidando que o país conseguirá crescer o que espera neste ano – a crise imobiliária e os diversos lockdowns, em meio à política de Covid Zero, devem impactar diretamente a performance econômica. Economistas consultados pela Bloomberg projetam um crescimento inferior a 4%.
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(Com Estadão Conteúdo)
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