AZUL4 + GOLL4? Ações das aéreas fecham em alta com notícia de interesse da Azul na Gol

Bloomberg noticiou, citando fontes, que a Azul está trabalhando com Citigroup e Guggenheim Partners sobre uma oferta potencial pela rival

Equipe InfoMoney

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As ações de Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) registraram uma sessão de ganhos nesta terça-feira (5), ainda que fechando longe das máximas, após a notícia da Bloomberg de que a Azul está trabalhando com Citigroup e Guggenheim Partners sobre uma oferta potencial pela rival. AZUL4 subiu 3,87%, a R$ 12,36, enquanto GOLL4 teve ganhos de 2,78%, a R$ 259.

As companhias estão assessorando a Azul enquanto a empresa avalia uma série de opções, incluindo uma aquisição da rival, disse uma das fontes à Bloomberg. “A Azul ainda pode decidir abandonar a ideia”, acrescentou a fonte ouvida pela agência.

A Gol, que tem sede em São Paulo, entrou com pedido de Chapter 11 nos EUA, equivalente à recuperação judicial no Brasil, depois que teve de lidar com US$ 2,7 bilhões em passivos de curto prazo e realizar mais de uma dezena de trocas de dívidas.

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No processo, conseguiu aumentar o seu financiamento de devedores em posse para US$ 1 bilhão, de US$ 950 milhões. A Azul e a Gol fazem parte de um trio de companhias aéreas – incluindo a Latam, com sede em Santiago – que dominam as viagens aéreas no maior mercado da América Latina.

Em breve análise, o Bradesco BBI apontou que uma fusão entre as duas empresas poderia criar sinergias de receitas e custos, beneficiando as partes interessadas de ambas as empresas. O banco mantém recomendação equivalente à compra (outperform, desempenho acima da média do mercado) para AZUL4, com preço-alvo de R$ 38.

Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, avalia que a notícia é negativa para o cliente final, por se traduzir em menor concorrência, levando a preços mais altos e até possibilidade de menos rotas e voos diários para alguns destinos. Assim, no curto e médio prazos, a Azul pode ter um resultado melhor por conta disso, antes que entrem novas concorrentes.

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(com Bloomberg e Reuters)