Azul (AZUL4) informa prejuízo ajustado 31,7% menor em balanço auditado do 3º trimestre

Dia 14 de novembro, a aérea havia divulgado números preliminares, não auditados, sem resultado líquido

Felipe Moreira

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A Azul (AZUL4) registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 360,2 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), montante 31,7% inferior ao prejuízo ajustado de R$ 527,3 milhões reportado em igual período do ano anterior.

A companhia aérea já havia divulgado no dia 14 de novembro números preliminares para o trimestre encerrado em setembro, mas sem o resultado líquido.

Na época, as ações da Azul saltaram quase 9% com os dados reportados reforçando a racionalidade da empresa.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 1,56 bilhão entre julho e setembro deste ano, um crescimento de 68,6% ano a ano. Na versão preliminar, o Ebitda era de R$ 1,55 bilhão.

A margem Ebitda foi de 31,7% no trimestre, avanço de 10,6 pontos percentuais na comparação contra igual período de 2022. Em novembro, a Azul havia divulgado margem Ebitda de 31,6%.

O lucro operacional foi ajustado de R$ 957,4 milhões para R$ 962,4 milhões, um crescimento de 138,1% na comparação com o 3T22.

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A receita líquida somou R$ 4,916 bilhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 12,3% na comparação com igual etapa de 2022, mas abaixo dos R$ 4,99 bilhões previstos pelo consenso LSEG. Na versão preliminar, a receita havia ficado em R$ 4,914 bilhões.

A companhia aérea encerrou o trimestre com liquidez total de R$ 6,7 bilhões, incluindo investimentos e recebíveis de longo prazo, depósitos de segurança e reservas de manutenção. A liquidez imediata em 30 de setembro de 2023 foi de R$ 3,5 bilhões, 70,2% acima do 2T23 mesmo após o pagamento de cerca de R$ 3,2 bilhões em arrendamentos de aeronaves, amortizações e juros da dívida, diferimentos e Capex.

A Azul informou no mês passado que, junto a auditores, não pôde concluir suas demonstrações de resultado dentro do prazo estabelecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) devido à implementação recente de um plano de otimização de capital, envolvendo novos contratos com a maioria de seus arrendadores e fabricantes de equipamentos.

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À época, a empresa afirmou que não esperava mudanças relevantes nas informações preliminares divulgadas até então.