Aviões da força aérea britânica fazem pouso de emergência no Rio

Episódio não programado ocorreu devido às condições climáticas

Agência Brasil

Vista aérea do Galeão
Vista aérea do Galeão

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Cinco aviões da força aérea do Reino Unido, incluindo três caças, precisaram fazer pousos de emergência no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro na tarde de sexta (8). A informação foi confirmada pela concessionária que administra o aeroporto, RIOGaleão, e pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo da FAB, o Centro de Controle do Espaço Aéreo de Curitiba (ACC-CW) recebeu o pedido para a realização do pouso de emergência na capital fluminense.

A nota divulgada pela Aeronáutica informa que “uma aeronave da Royal Air Force (Força Aérea Real Britânica), um Airbus KC3 Voyager RRR9301 A330-200, estava com um caça Eurofighter Typhoon em emergência e solicitou alteração de rota para pousar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro”.

Cinco aeronaves

“As aeronaves, em voo de formação, seguiam de Espargos Amilca Cabral International Airport (GVAC), Cabo Verde, para Mount Pleasant Airport (EGYP), Falklands/Malvinas”, descreve a FAB.

Cinco aeronaves britânicas pousaram no Galeão: um A-400 Atlas, um A-330 Tanker e três aviões caça Eurofighter Typhoon.

“Os pousos foram realizados com segurança e, logo em seguida, as aeronaves seguiram normalmente o plano de voo”, afirma a FAB.

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Em nota, a concessionária RIOGaleão também informou que os pousos de emergência ocorreram em segurança na tarde de sexta, o que chegou a impactar o tráfego no aeroporto, causando o atraso de sete aterrissagens. A operação no momento ocorre dentro da normalidade.

Procurada pela Agência Brasil, a Embaixada do Reino Unido informou que as cinco aeronaves tiveram que fazer o pouso não programado porque, devido às condições climáticas, não foi possível realizar o reabastecimento no ar.

“A aeronave estava em trânsito para as Ilhas Falkland como parte de uma entrega de rotina de fuselagens. Ao deixar o Brasil, é provável que retornem para as Ilhas Ascensão (território ultramarino do Reino Unido no Oceano Atlântico Sul)”.