Após terça de perdas, bolsas mundiais voltam a avançar, com vacinação e rendimento dos Treasuries no radar

Sessão foi de ganhos para bolsas, com os investidores também à espera de dados do mercado de trabalho nos EUA

Equipe InfoMoney

Foto: reprodução

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As bolsas mundiais voltam a avançar nesta quarta (3). Na terça, o índice Dow Jones recuou 143,99 pontos, fechando em 31.391,52, pressionado pela queda dos papéis da Intel. O índice S&P recuou 0,81%, fechando em 3.870,29 pontos. E o Nasdaq caiu 1,69%, fechando em 13.358,79 pontos.

Mas nesta quarta os índices futuros americanos têm tendência de alta, com os investidores também à espera dos dados de emprego privado apresentados pelo ADP de fevereiro, a serem divulgados às 10h15 (horário de Brasília). Os juros do Tesouro americano com vencimento em dez anos, que vêm influenciando o noticiário financeiro, caiu a 1,4% na terça. Na semana anterior, chegara à marca de 1,6%, elevando a apreensão de investidores.

Há preocupação com a possibilidade de que a alta dos juros dificulte a tomada de empréstimos por empresas, faça com que parte dos investidores desvie seus recursos das bolsas para o mercado de títulos e sinalize com um aumento da inflação que poderia fazer com que o Fed alterasse sua taxa de juros com vencimento no curto prazo.

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Ainda no radar, o presidente Joe Biden afirmou que os Estados Unidos terão um suprimento grande o suficiente de vacinas para imunizar cada adulto do país até o final de maio. Caso a previsão se concretize, a marca será atingida dois meses antes do cronograma.

A vacinação é considerada um fator determinante para a retomada da economia em cada país. De acordo com dados oficiais coletados pelo site Our World in Data, até o dia 1º de março os Estados Unidos haviam vacinado 23,23% de sua população, enquanto o Brasil vacinou 3,98%.

Na quarta, as bolsas asiáticas tiveram alta, apesar de o Índice do Gerente de Compras Caixin/Markit da China marcar 51,5 pontos em fevereiro, uma queda frente à leitura de 52 pontos de fevereiro. Qualquer leitura acima de 50 indica expansão; abaixo, retração. O Hang Seng Index, de Hong Kong, teve as maiores altas entre as principais bolsas da região, subindo 2,7%.

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Ações de grandes bancos tiveram fortes avanços, como o China Construction Bank, que subiu 5,61%; o Industrial and Commercial Bank of China, que subiu 5,81%; e o Bank of China, que subiu 4,09%.

O índice Eurostoxx, que reúne 600 ações de empresas de todos os principais setores de 17 países da Europa, teve alta de 0,7% mais cedo na quarta, com o setor automotivo subindo 2,3%, impulsionado por previsões otimistas divulgadas pela Stellantis. A maior parte dos setores e as principais bolsas entraram em território positivo.

O mercado do Reino Unido focará na taxação e nos planos para gastos, que devem ser apresentados pelo chanceler Rishi Sunak mais tarde na quarta, em um momento em que a pandemia continua a afetar a economia britânica.

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Na terça à noite, o governo anunciou que continuará a manter um programa de licenças, que permite manter salários e empregos enquanto negócios estão fechados devido à pandemia, será estendido até setembro.

Veja os principais indicadores às 7h20 (horário de Brasília):
Estados Unidos
*S&P 500 Futuro (EUA), +0,74%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,93%
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,78%
Europa
*Dax (Alemanha), +1,04%
*FTSE 100 (Reino Unido), +1,26%
*CAC 40 (França), +0,93%
*FTSE MIB (Itália), +1,02%
Ásia
*Nikkei (Japão), +0,51% (fechado)
*Hang Seng Index (Hong Kong), +2,7% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), +1,29% (fechado)
*Shanghai SE (China), +1,95% (fechado)
Commodities e bitcoin
*Petróleo WTI, +0,65%, a US$ 60,13 o barril
*Petróleo Brent, +0,59%, a US$ 63,01 o barril
*Bitcoin, +5,10%, a US$ 51.259,98
Sobre o minério: **Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian com alta de 1,81%, cotados a 1153,5 iuanes, equivalente hoje a US$ 178,45 (nas últimas 24 horas).
USD/CNY = 6,46
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