Após ser chamado de traidor, Bolsonaro diz a policiais que ‘vai resolver o caso’

Parte da bancada de policiais do PSL na Câmara dos Deputados ameaça não votar a reforma da Previdência caso as demandas da classe não sejam atendidas.  

Estadão Conteúdo

(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Após ter sido chamado de traidor por policiais civis e federais, em razão de um impasse envolvendo a aposentadoria da categoria na discussão da reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro indicou nesta quarta-feira, 3, na chegada a evento em São Paulo, que pretende atuar para solucionar a questão.

Enquanto se dirigia ao local do evento, o presidente apontou para um grupo de policiais militares a trabalho e disse: “vou resolver o caso de vocês, viu?”

Parte da bancada de policiais do PSL na Câmara dos Deputados ameaça não votar a reforma da Previdência caso as demandas da classe não sejam atendidas.

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Os parlamentares ligados ao setor de segurança pública querem regras mais brandas de aposentadoria para a categoria do que as previstas atualmente na proposta.

Eleito com uma pauta fortemente ligada à segurança pública, Bolsonaro foi chamado na terça-feira, 2, de traidor por profissionais da categoria, em protesto na Câmara dos Deputados.

Na manhã desta quarta-feira, o presidente participa de solenidade de posse do novo comandante do Comando Militar do Sudeste, general Marco Antonio Amaro, que assume no lugar do general Luiz Eduardo Ramos, que será o novo ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, substituindo o general Carlos Alberto dos Santos Cruz.

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