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SÃO PAULO – A semana é agitada para o órgão regulador do mercado de capitais brasileiro com mais um comunicado feito nesta sexta-feira (14) para atrair ainda mais os olhares dos investidores. Após anunciar que investigará o empresário Eike Batista por negociação com informações privilegiadas e entrar em acordo com o líder da J&S – holding que controla a JBS (JBSS3) -, Wesley Batista, após acusações de operações irregulares de aplicação e resgate antecipado de CDBs, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) aprovou a celebração de compromisso proposto por Anderson Ferrari Júnior, representante do Banestes (BEES4), o que livra mais um executivo de julgamento.
O executivo foi acusado de ter realizado operações com valores mobiliários de emissão do Banco, em dezembro de 2006, que configuraram prática não equitativa – ou seja, atuação que “resulte direta ou indiretamente, um tratamento para qualquer das partes, em negociações com valores mobiliários, que a coloque em uma indevida posição de desequilíbrio ou desigualdade em face dos demais participantes da operação”, segundo explicação disponível na instrução CVM de 8 de outubro de 1979.
O acordo estabeleceu que Ferrari Júnior terá de pagar R$ 256 mil à autarquia do mercado de capitais, valor equivalente ao dobro do suposto lucro que obteve com as operações objeto da acusação, corrigido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).