Apesar de queda pontual, Ibovespa deve buscar os 115 mil pontos, diz analista

Índice pode chegar ao suporte nos 98,5 mil pontos, mas tendência segue de alta

Anderson Figo

Gráfico de ações (Crédito: Shutterstock)

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SÃO PAULO — O Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira, continua em tendência de alta, apesar da queda pontual registrada nesta segunda-feira (5), em decorrência do acirramento da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. A avaliação é do analista Gustavo Almeida, da Rico Investimentos. 

Especialista em análise técnica, Almeida acredita que o índice está buscando os 115 mil pontos — o que configura uma alta de 14,9% sobre o fechamento de hoje (100.097 pontos). Esse seria o novo patamar de resistência do índice (nível que o benchmark terá dificuldade de ultrapassar).

“Tínhamos uma resistência forte em 106 mil pontos. As projeções jogavam o índice nos 106 mil pontos desde quando o Ibovespa bateu nos 90 mil. A resistência dos 106 mil pontos foi alcançada no dia da aprovação da reforma da Previdência. Mas depois entramos em um período vazio de evidências. Há um ambiente político conturbado, mas o governo está executando o que o mercado quer”, diz. 

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Antes de chegar no novo ponto de resistência, nos 115 mil pontos, o Ibovespa pode cair para o suporte (nível que o benchmark enfrenta dificuldade de ultrapassar para baixo) dos 98,5 mil pontos. “Seria maravilhoso bater lá antes de seguir para os 115 mil. É um nível que me deixaria confortável em fazer posição.”

Analistas ouvidos pelo InfoMoney ainda enxergam espaço adicional para o Ibovespa subir em 2019, apesar do ganho já acumulado de 16,8% no ano. O principal motivador seria a aprovação da reforma da Previdência e outras reformas que aliviariam a situação fiscal do país e destravariam o crescimento econômico. Mas a guerra comercial no exterior pode gerar volatilidade nos mercados.

Análise técnica

Também conhecida como análise gráfica, ela parte do pressuposto de que tudo o que pode ser medido acerca do desempenho futuro de uma ação já está precificado.

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Desse modo, os movimentos diários do papel teriam um componente muito maior de percepção psicológica dos investidores sobre se está caro ou barato, subiu demais ou caiu demais, do que de fundamentos. 

As operações em análise técnica, então, são guiadas a partir de um estudo do gráfico do preço da ação, verificando que patamares de preço geralmente atraem vendas (resistências) e quais outros atraem compras (suportes). 

Outras ferramentas da análise técnica incluem o Índice de Força Relativa (IFR), que cruza dados de preço de fechamento com volume negociado de ações, projeção de Fibinacci e análise de médias móveis. 

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