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SÃO PAULO – Em tendência de alta desde março, o Ibovespa alcançou na última sessão a máxima dos 66.703 pontos, antes testada em dezembro de 2007, comemorando 76,30% de valorização anual após recuar 41% no acumulado do ano passado.
Entre março e agosto, o índice concretizou um pivô de alta importante, entre 54.955 pontos (cabeça do pivô – onda 1) e 48.261 pontos (base do pivô – onda 2), que fora acionado nas primeiras semanas de agosto.
Pelas projeções de Fibonacci, a figura de impulsão encontrou na região dos 67.000 seu primeiro objetivo de alta, ou 38,2% de toda perna de alta – onda 3.
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Somado ao sinal do IFR (Índice de Força Relativa) de 14 semanas e as inflexões baixistas no gráfico diário por parte do OBV (On Balance Volume) e do MACD Histograma neste pregão, que devem ser confirmados ao final do dia, a expectativa é de correção ao menos no curto prazo.
Contudo, é importante ressaltar que o Ibovespa encontra-se em tendência primária, secundária e terciária de alta e que operações contra a tendência são caracterizadas pelo alto risco potencial.
Pontos importantes
Seguindo em tendência de alta, como tem ocorrido rotineiramente, o índice encontra resistência principal em 67.430 pontos, aponta Rodolfo Cavina, analista técnico da Gradual Corretora, com novas barreiras em 69.000 pontos e 70.000 pontos.
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Caso confirme a perda dos 65.800 pontos, o índice segue para o teste da média móvel exponencial de 5 dias (65.300 pontos) e os 64.645 pontos, para finalmente encontrar seu principal suporte na casa dos 64.000 pontos.
Vislumbrando o mercado norte-americano, o enforcado (candle com corpo pequeno e sombra longa) feito no topo dos índices S&P 500 e Dow Jones condiz à possibilidade de realização no curto prazo.
Caso ocorra uma realização de curto prazo no Dow Jones, o índice encontrará suportes em 9.740 pontos e 9.615 pontos, revela o analista técnico da Gradual Investimentos.
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Papéis em foco
De olho em alguns papéis, os analistas do Bradesco destacam as ações ordinárias da BM&F Bovespa (BVMF3), que neste momento encontram-se sobre a média móvel exponencial de 10 dias e próximas do importante suporte entre R$ 13,50 e R$ 13,40.
Com clara divergência de baixa no MACD Histograma, os papéis seguem para sua LTA (Linha de Tendência de Alta) de curto prazo, subsidiada pela média móvel exponencial de 21 dias.
Para o banco, o papel perde força abaixo dos R$ 13,00, rumo aos R$ 11,30. Acima de R$ 14,11, os ativos, na visão dos analistas, ganham fôlego para testar a região dos R$ 15,00.
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Ainda de olho no desempenho recente de algumas ações em específico, a equipe do banco dá destaque à arrancada dos papéis da Net (NETC4), que, após romperem os R$ 21,00, alcançaram a máxima de R$ 23,62, com um enforcado no último pregão.
Anulando a figura de reversão, as ações buscam os R$ 25,00. Já abaixo de R$ 20,30, realizações até R$ 18,55, R$ 16,70 e R$ 15,50.
