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O Ibovespa fechou aos 102.675 pontos nesta quarta-feira (15), com queda de 0,25%, mas ao longo da sessão atingiu a mínima do ano, aos 100.692 pontos, em meio às repercussões no mercado da crise no banco suíço Credit Suisse.
Conforme analistas técnicos, o Ibovespa se aproxima cada vez mais da barreira psicológica dos 100 mil, como ponto de suporte, o que pode levar o índice à faixa dos 95 mil pontos.
Em relatório, os analistas do Itaú BBA se questionam, em relação às mínimas: “foi apenas um susto ou um alerta do que poderá vir à frente?”
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Para os analistas Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, do BBA, é importante destacar que a região dos 101.600 pontos é um suporte importante e que, se for perdido, poderá levar o índice a patamares como 97.000 e 95.200 pontos.
Análise técnica Ibovespa
O analista técnico da Top Gain Matheus Lima reforça que há quase um ano o Ibovespa negocia na proximidade dos 100 mil pontos e que, agora, o índice está cada vez mais próximo deste patamar.
“Esse preço é um divisor de patamares e a tendência atual do mercado só aumenta a possibilidade de buscarmos os 100 mil“, disse.
Graficamente, porém, Lima observa que o único sinal contrário à essa tendência de baixa aconteceu com a formação de “martelo”, exatamente em um ponto de suporte relevante.
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“O Ibovespa alcançou preço de suporte no 101 mil e, para reforçar ainda mais o aumento da demanda, o candle do dia 14 [veja gráfico abaixo] formou um martelo perfeito, com um pavio alongado para baixo mostrando maior defesa compradora na região”, apontou Lima.
Barreira psicológica e linha de tendência de baixa
Para Rodrigo Paz, analista técnico do PagBank, a tendência do Ibovespa ainda é de baixa, com traders precisando prestar atenção à faixa de suporte nos 101.630, principalmente na faixa dos 100.000.
“Esta faixa dos 100.000 pontos é um forte suporte psicológico e, caso rompa, pode acentuar movimento vendedor, com próximo suporte na faixa dos 95.200 pontos”, destacou.
Visão semelhante tem o analista técnico da XP, Gilberto Coelho, ressaltando que uma perda dos 100.600 pontos projetaria teste dos 98.300 ou 95.266.
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Sobre as mínimas do ano, atingidas na véspera, Coelho reforça que, por enquanto, foi evitado um “pivô” de baixa. “O Índice de Força Relativa (IFR) está perto de sobrevenda mas ainda aponta para baixo, favorecendo quedas.”
Fonte: Relatório de análise técnica XP
Repique de alta do Ibovespa
Ao atingir importante suporte, conforme analistas técnicos, é possível um repique de alta. Paz ressalta que, após tocar nos 100 mil, houve uma certa recuperação do índice.
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“Após se aproximar do suporte nos 100.000 pontos, deixou uma sombra inferior e mostrou entrada de fluxo comprador, buscando fechamento acima do suporte dos 101.630 pontos”, observa.
- Confira os principais padrões de reversão de tendência na análise técnica
Isso, segundo Paz, sugere potencial para repique de alta no curto prazo, mas, para que aconteça, será necessário o índice superar as médias curtas nos 104.100/105.000 pontos.
Dessa forma, o Ibovespa poderia mirar a média de 200 períodos, nos 108.400 pontos. “Caso rompa essa faixa pode intensificar fluxo comprador para buscar resistência nos 114.800 pontos”, disse.
“Mas é importante frisar que a tendência é de baixa, e temos que ter bastante atenção a faixa de suporte nos 101.630, e, principalmente, na faixa dos 100.000.
Para o BBA, em caso de recuperação, o índice encontrará primeiro ponto de resistência nos 104.200 pontos. Caso consiga ultrapassá-la, destacam os analistas, poderia abrir caminho para resistências em 106.700 e 108.600.
Esses patamares, porém, ainda manteriam o Ibovespa em tendência de baixa, acrescentaram os especialistas.
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