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A Americanas (AMER3) divulgou o resultado do terceiro trimestre de 2024 (3T24). A companhia registrou lucro líquido de R$ 10,279 bilhões no período, revertendo o prejuízo de R$ 1,630 bilhão. A receita líquida ficou em R$ 3,197 bilhões, praticamente estável em comparação com o mesmo período de 2023.
A companhia teve GMV (volume bruto de mercadorias) de R$ 4,704 bilhões no período, contra R$ 4,898 bilhões no mesmo período do ano passado. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na siglas em inglês) ficou em R$ 547 milhões, revertendo o valor negativo de R$ 368 milhões no ano passado. Ebitda foi negativo em R$ 2,80 bilhões no ano de 2023. A receita líquida foi de R$ 14,942 bilhões em 2023.
“Eliminamos quase a totalidade das dívidas concursais e transformamos a Americanas em uma empresa com dívida equivalente ao seu volume de caixa e recebíveis, endereçando a estrutura de capital. A reestruturação também resultou na reversão do patrimônio líquido da companhia de R$ 30,4 bilhões negativos em junho de 2024 para R$ 5,7 bilhões positivos no fim de setembro de 2024”, disse a companhia no comunicado de anúncio dos resultados.
É o primeiro balanço apresentado pela companhia desde a capitalização e pagamentos da maior parte dos credores.
A companhia destaca que o lucro foi impactado por diversos efeitos decorrentes da execução do Plano de Recuperação Judicial e da quitação das dívidas concursais. O principal impacto foi o reconhecimento como receita financeira dos haircuts gerados no momento da quitação de dívidas concursais com credores financeiros e reversão de juros e atualizações monetárias. Em contrapartida aos impactos positivos no resultado advindos da execução do Plano de Recuperação Judicial, a Americanas registrou como despesa a baixa do ativo diferido de Imposto de Renda dada a utilização de prejuízos fiscais no período, no montante de R$ 4,2 bilhões.