Alta da celulose ainda deve render frutos

Para Harold Thau, analista-chefe da Técnica Equity Research, apesar das altas acumuladas nos últimos meses, ações de empresas ligadas à commodity tendem a ter bom desempenho, no curto e médio prazos

Tarcisio Alves

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SÃO PAULO – Estamos vivendo um ciclo de alta da celulose desde o ano passado, e esse é um cenário que não deverá sofrer grandes alterações nos próximos meses. Para o analista-chefe da Técnica Equity Research, Harold Thau, no curto e médio prazos, esse é um setor que ainda merece atenção por parte dos investidores.

As perspectivas para a commodity, que conta no Brasil com dois grandes players mundiais, Suzano e Fibria, foram debatidas no programa Fundamente-se, da InfoMoney TV, que, hoje, teve apresentação de Giácomo Diniz, professor do ProFundamentos, em substituição a Tiago Reis — CEO da Suno Research e responsável pela série de relatórios Assinatura Premium Anual

“A celulose, nos últimos 12 meses, teve uma valorização aproximada, em dólar, da ordem de 44%. Isso também justifica, aliada à desvalorização do real frente ao dólar, os resultados muito bons, do ponto de vista econômico, que as empresas do setor têm apresentado”, disse Thau, destacando o papel relevante que Suzano e Fibria vêm desempenhando — sobretudo após a notícia da possível fusão entre as duas.

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Na opinião dele, “tudo indica que o desempenho tende a ser relativamente bom, apesar dessas altas acumuladas e bastante expressivas das ações, especialmente da Suzano e da Fibria”. É por isso que, para Harold Thau, “ainda existe uma perspectiva de valorização dessas ações”.

Veja, abaixo, o programa Fundamente-se.