Aliansce Sonae (ALSO3) tem lucro líquido de R$ 67,4 milhões, alta de 137,4% na base anual

A companhia viu seu lucro crescer na base anual, mas dados operacionais ainda ficam um pouco aquém do período pré-pandemia

Vitor Azevedo

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SÃO PAULO – A controladora de shoppings centers Aliansce Sonae lucrou de forma líquida R$ 67,4 milhões no terceiro trimestre de 2021, número 157,3% maior do que os R$ 28,4 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

A alta acompanha, em parte, o avanço da receita líquida, que cresceu 39,9%, chegando a R$ 239,4 milhões. Essa alta, porém, é explicada majoritariamente pela base fraca de comparação entre os dois períodos: em 2020, o setor em que a Aliansce Sonae atua foi duramente impactado pela pandemia, com os shoppings ficando boa parte do ano fechados ou, ao menos, sob restrições.

Os números, porém, apresentam já boa melhora e se aproximam daqueles registrados no período pré-pandemia. “As vendas atingiram 98% do nível apurado em 2019 e cresceram quase 40% versus 2020”, afirma a companhia no documento publicado na noite desta quarta-feira (10).

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A inadimplência líquida, por sua vez, foi apenas de 1%, 7 pontos percentuais a menos do que no segundo trimestre de 2020, o que permitiu a Aliansce Sonae a diminuir a sua provisão para devedores duvidosos de R$ 19,5 milhões para R$ 12,6 milhões.

Os custos operacionais dos shoppings voltaram a crescer com a maior movimentação, saindo de R$ 12,7 milhões no terceiro trimestre do ano passado para R$ 18,2 milhões no de 2021.

Queda das provisões melhoram receita operacional da Aliansce Sonae

Por conta da queda das provisões e a despeito dos custos operacionais,  a receita operacional líquida (NOI, na sigla em inglês) da companhia cresceu 46,8%, para R$ 190,8 milhões, mas ainda fica 3,5% aquém do que foi registrado em 2019, com provisões ainda muito maiores do que antes da pandemia.

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O Ebitda da controladora ficou em R$ 162,1 milhões, alta de 49,4% na base anual, com uma margem de 70,3%.

A Aliansce reportou um resultado financeiro negativo em R$ 19 milhões, queda de 22% na base anual – apesar do crescimento dos gastos com juros de 71,4%, chegando a R$ 47,3 milhões, por conta do crescimento da dívida líquida, agora de R$ 914,9 milhões, a companhia reportou melhor receita financeira e ganhos com swap.