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SÃO PAULO – O ânimo do Ibovespa com o Fomc (Federal Open Market Committee) durou pouco. Após zerar as perdas logo após a decisão do Fed de manter os juros entre 2,25% e 2,5% e sinalizar que não subirá os juros em 2019, o índice logo voltou a registrar fortes perdas, que chegaram a 1,5%.
A baixa foi amenizada mas, às 16h49 (horário de Brasília), o índice ainda tinha queda de 1,01%, a 98.580 pontos. Por outro lado, o dólar comercial amenizou um pouco a queda, mas seguiu com perdas de mais de 1%. A divisa tem baixa de 1,13%, a R$ 3,7464.
As maiores quedas coincidiram com a entrega ao Congresso da reforma da Previdência dos militares por Jair Bolsonaro.
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Ao entrar no gabinete do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente fez um breve discurso no qual pediu “celeridade” na votação da proposta, mas “sem atropelo”.
O presidente estava acompanhado de integrantes do governo, como os ministros da Casa Civil Onyx Lorenzoni e da Economia Paulo Guedes, além do secretário de Previdência, Rogério Marinho.
Na manhã desta quarta-feira, Bolsonaro se reuniu no Palácio da Alvorada com ministros de Estado e comandantes da Forças Armadas para avaliação da versão final da proposta de reforma dos militares.
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No Legislativo, a matéria deverá tramitar de forma paralela à proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera as regras do regime geral da Previdência, para a população civil. Essa têm sido a exigência de parlamentares para garantir que todos os setores da sociedade estejam incluídos na reforma.
As alterações previstas, mas ainda não oficializadas, abrangem medidas como aumento de gratificações e do tempo mínimo de serviço, de 30 para 35 anos. A alíquota de contribuição dos militares para a Previdência também deve aumentar para 14% ao longo dos próximos dois anos, sendo 10,5% para a Previdência e 3,5% para o plano de saúde, que já é pago pelos militares.
(Com Agência Brasil)
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