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“Deixou-se de processar cerca de 13 milhões de toneladas nessa quinzena devido à suspensão das operações pela falta de diesel e outros insumos à produção”, disse, em comunicado, o diretor Técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues. No Paraná, estado mais impactado, a perda chegou a 10 dias de moagem.
De acordo com a UNICA, a quantidade processada da matéria-prima atingiu 32,38 milhões de toneladas na segunda quinzena de maio, o equivalente a perda de 4,5 dias de moagem, em média.
Safra mais alcooleira em maio
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Dados da UNICA mostram que 67,46% da cana processada na segunda quinzena de maio foi destinada para a produção de etanol, ante 52,53% o percentual observado em igual período do ano passado. “Estas cifras ratificam o entendimento quanto a um mix de produção bastante alcooleiro para o ciclo 2018/2019″, destaca a entidade.
No tocante à produção, o processamento de etanol anidro totalizou 546,36 milhões de litros nos 15 dias finais de maio, recuo de 16,95% sobre a primeira metade do mês. No caso do etanol hidratado, a redução alcançou 15,46%, com 1,20 bilhão de litros produzidos.
O açúcar apresentou a maior retratação. A quantidade fabricada somou 1,34 milhão de toneladas na segunda quinzena de maio, queda de mais de 550 mil toneladas sobre a quinzena anterior (1,91 milhão de toneladas). Trata-se também do menor volume já apurado para esse período.
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“Essa queda da produção é claramente demostrada nas vendas de açúcar ao mercado externo pelas unidades do Centro-Sul e por conta de um mix mais alcooleiro, priorizando a produção de etanol”.