Agronegócio quer discutir PL do preço mínimo do frete

As medidas provisórias (MP) do governo federal, publicadas na noite deste domingo (27) em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), para acabar com a greve dos caminhoneiros precisam, agora, ser analisadas pelo Congresso Nacional

Datagro

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Entre elas, consta a criação de uma tabela de preços mínimos para fretes, que também é objeto de Projeto de Lei (PL).

Lideranças do agro afirmam que o debate sobre tabelamento de frete ficou restrito a governo e caminhoneiros

Porta-voz das entidades do agronegócio [Abiove, Cecafé, Abag, SRB, Fiesp, CitrusBR, Anec, Sindirações, etc.], que se reuniram nesta segunda-feira (28), em São Paulo (SP), para entrevista coletiva, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), André Nassar, disse que, em primeiro lugar, o setor é contra qualquer tabelamento de frete, seja instituído por MP ou Lei, porque considera a medida como intervencionista. No entanto, caso a criação de uma tabela de preços mínimos para frete, de fato, vire lei, o dirigente ressaltou que o agronegócio quer participar das discussões, algo que até o momento não aconteceu. “O debate acerca deste tema está restrito ao governo e representantes dos caminhoneiros.”

De acordo com Nassar, não houve, por hora, espaço para o segmento do agronegócio apresentar seu ponto de vista, cálculos relativos ao assunto frete. “Nós queremos discutir os parâmetros de preços.”