Fábricas de farelo de soja e biodiesel estão paradas

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), André Nassar, afirmou nesta segunda-feira (28), em São Paulo (SP), que, devido à greve dos caminhoneiros, as fábricas de farelo de soja e biodiesel estão paradas no País

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Segundo o dirigente, os estoques das unidades estão cheios, e não há como produzir mais. De acordo com Nassar, os impactos da greve nas exportações de soja e derivados deverão ser sentido a partir de junho. “Isso porque os silos e armazéns dos portos também estão abastecidos.”

Greve dos caminhoneiros também impacta produção de biodiesel no Brasil

Na manhã desta segunda-feira (28), dirigentes de diversas entidades do agronegócio [Abiove, Cecafé, Abag, SRB, Fiesp, CitrusBR, Anec, Sindirações, etc.] concederam entrevista coletiva à imprensa para falar sobre os efeitos da greve ao setor. Roberto Betancourt, diretor do departamento de agronegócio da Fiesp e presidente do Sindirações, disse que as fábricas de ração animal estão em colapso. 

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“A matéria-prima para fabricação de alimentação animal não chega às fábricas. É preciso liberar as estradas já”, ressaltou, acrescentando que a situação pode afetar a sanidade e provocar mortandade de bovinos, suínos e frangos. Representantes do setor cafeeiro e da indústria de suco de laranja também informaram que os embarques dos segmentos estão comprometidos, em razão, da greve.