IBGE eleva em 4,4% estimativa para safra 2018 de café

Rendimento médio das lavouras influencia positivamente e IBGE estima produção em 3,3 milhões de toneladas

Datagro

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Em seu mais recente relatório, divulgado nesta quinta-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) elevou a estimativa para safra de café 2018 em 4,4% na comparação com a projeção anterior. De acordo com o instituto, a produção brasileira deve atingir 3,3 milhões de toneladas (55,3 milhões de sacas de 60 kg), especialmente devido à expectativa de avanço de 4,7% no rendimento médio das lavouras.

De acordo com o IBGE, o clima mais chuvoso tem beneficiando as lavouras nos principais estados produtores. A estimativa da produção do café arábica (2,5 milhões de toneladas, ou 42,1 milhões de sacas) aumentou 3,4%, reflexo do rendimento médio, que cresceu na mesma proporção. São Paulo atualizou seus dados, estimando uma produção de 358,9 mil toneladas (6,0 milhões de sacas), aumento de 32,1%, acompanhando o rendimento médio (alta de 31,3%). 

Na Bahia, a estimativa da produção caiu 2,8% devido à reavaliação no rendimento. Houve aumento de 27,2% na área plantada de café arábica no estado, sendo incorporados 25,0 mil hectares. Contudo, a maior parte dessas deve começar a produzir somente nos próximos anos. O Rio de Janeiro também informou retração de 6,7% na estimativa de café arábica, graças à redução de 4,4% no rendimento e de 2,2% na área a ser colhida.

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Para o conilon, a estimativa da produção foi de 789,7 mil toneladas, aumento de 7,7% em relação ao relatório anterior. A área a ser colhida caiu 1,5%, contudo, o rendimento médio aumentou 9,3%. Rondônia, segundo maior produtor, com 146,2 mil toneladas (2,4 milhões de sacas de 60 kg), reavaliou sua produção, estimando aumento de 67,6%, refletindo o rendimento médio (aumento de 79,9%), enquanto a área a ser colhida caiu 6,8%. A cafeicultura do estado vem ganhando em produtividade nos últimos anos, em graças a maiores investimentos em tecnologia. Na Bahia, a estimativa da produção caiu 3,0%, refletindo reduções de 2,2% na área a ser colhida e de 0,8% no rendimento médio.