Barreiras comercias dificultam expansão na venda de produtos agrícolas brasileiros

Diplomata brasileiro em missão na OMC defende acesso de produtos competitivos e sem subsídios nos mercados externos

Datagro

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“É possível ampliar o mercado para os produtos agrícolas brasileiros no exterior com a derrubada de barreiras comerciais e que esse é um desafio para o país”. A afirmação é de Celso de Tarso Pereira, diplomata brasileiro em missão na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Cotas e tarifas extras limitam participação de produtos nacionais no exterior

“São produtos competitivos, produzidos sem subsídios, que deveriam ter um acesso desimpedido nos principais mercados. O desafio é definir uma estratégia para desmantelar essas barreiras”, reforçou Pereira ao participar de evento voltado do setor.

Durante sua participação, ele citou o exemplo do açúcar e do frango, produtos em que o Brasil é líder nas exportações, mas que só são vendidos à União Europeia no sistema de quotas tarifárias. O que excede as cotas é taxado com tarifas de importação mais altas.

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Para o diplomata, existe uma “fortaleza” de restrições, de cotas e de picos tarifários que impedem que as exportações brasileiras sejam tão competitivas quanto os produtos industrializados de outros países são no mercado nacional. “É quase uma dívida histórica que deveria ser equacionada. Ela será, mas apenas gradualmente”, avaliou.

Ainda de acordo com Pereira, as negociações para que as barreiras agrícolas sejam superadas são duras porque os países envolvidos exigem contrapartidas econômicas em outros setores, como na área de serviços ou de compras governamentais. “A discussão fica mais difícil, porque é necessário ter na mesa não só os representantes da área agrícola, mas também do resto da economia brasileira”, explicou.