Alimentos impulsionam alta da inflação em 12 meses

O feijão continua a impactar na inflação, com alta de 58,06%. O produto foi o item que exerceu o maior impacto no índice do mês, 0,18 ponto percentual

Datagro

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A prévia da inflação oficial do país voltou a crescer este mês, ao subir 0,14 ponto percentual e passar de 0,40% para 0,54% entre junho e julho deste ano. Com isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) acumula alta de 8,93% nos últimos doze meses, segundo dados divulgados hoje (21), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Neste mês, o grande “vilão” da inflação foi o grupo de alimentos, cujo preço subiu 1,45% na relação com a prévia de junho. Neste cenário, o feijão continua a impactar na inflação, com alta de 58,06%. O produto foi o item que exerceu o maior impacto no índice do mês, 0,18 ponto percentual. Em Goiânia, o quilo do produto aumentou 81,03%, em Brasília (62,69%), em Salvador (61,69%) e em Fortaleza (60,63%).

Além do carioca, os demais tipos de feijão também apresentaram aumentos significativos nos preços. O mulatinho passou a custar, em média, 45,94% a mais, o preto subiu 34,23% e o fradinho, 11,78%.

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Ainda de acordo com o IBGE, outros alimentos ficaram mais caros este mês. É o caso do arroz, que teve os preços elevados em 3,36% na média, mas chegando a atingir 8,2% em Belém; 6,67% em Fortaleza; e 6,53% em Goiânia. O resultado é que comer feijão com arroz, prato típico da mesa do brasileiro, passou a custar bem mais caro de norte a sul do país.

Outro alimento com participação importante na despesa das famílias, o leite aumentou 15,54%, em média, chegando a atingir 27,46% em Curitiba; 24,15% em Porto Alegre; e 20,17% em Goiânia. Assim, os preços de seus derivados aumentaram, destacando-se o leite em pó, que ficou 3,26% mais caro.