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Segmento de seguro rural é destaque nos lançamentos de grandes grupos

A Tokio Marine lançou cobertura de custeio e produtividade dedicada a produtores, cooperativas, revendas de insumos, bancos e fundos de investimento

Datagro

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Apesar de o orçamento do subsídio federal ainda ser aquém do necessário, bem como os repasses da subvenção sofrerem constantes atrasos, o mercado de seguro rural está ativo no radar de grandes seguradoras. Isso porque três grupos de peso estão com novos produtos na praça, que contemplam tanto apólices de risco climático quanto de garantia de renda. A Tokio Marine lançou cobertura de custeio e produtividade dedicada a produtores, cooperativas, revendas de insumos, bancos e fundos de investimento.

De acordo com Felipe Smith, diretor executivo de produtos da seguradora, a apólice na modalidade custeio garante o retorno do investimento realizado no plantio e na manutenção da lavoura, por meio do ressarcimento das despesas de financiamento do produtor, cobrindo os danos causados por problemas climáticos. Por sua vez, a segunda modalidade cobre os recursos do produtor, segundo o nível de cobertura contratado, quando houver diferença entre a produtividade segurada e a colhida.

Outra novidade no segmento é da Swiss Re Corporate Solutions. Segundo o diretor de seguros rurais da empresa, José Cullen, a cobertura de risco climático recém-lançada tem como característica central a definição prévia de índices para a ocorrência de eventos naturais. “No momento em que o indicador pré-estabelecido é alcançado ou excedido, a apólice pode ser acionada”, explica Cullen. 

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“No caso de chuvas, por exemplo, um dos índices é uma precipitação pluviométrica superior a um determinado indicador acordado entre segurador e segurado”, esclarece o executivo, acrescentando que, na prática, este seguro se assemelha, por exemplo, a uma operação de opção financeira.

Já o tradicional grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre colocou no mercado uma nova cobertura que protege contra riscos climáticos e oferece também a opção de assegurar alguma renda ao produtor rural, no caso de oscilações de preços na colheita. Wady Cury, diretor geral de riscos rurais da empresa, conta que, no caso do seguro de renda, a apólice indeniza o produtor quando ocorre à queda no preço da cultura segurada no mercado, segundo média da bolsa de mercadorias e futuros. “Ou seja, o seguro garante parte do valor esperado pela venda da safra.”