Investir na produção de biocombustíveis é bom para economia e o meio ambiente

A cada litro de etanol produzido, deixamos de jogar 2 mil kg de carbono na atmosfera”, diz Roberto Pogetti da Copersucar

Datagro

Carro sendo abastecido

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SÃO PAULO – Durante sua participação no Global Agribusiness Forum 2016 (GAF), Luis Roberto Pogetti, presidente do conselho da Copersucar, disse que até 2030, o Brasil pode produzir 54 bilhões de litros de etanol. “A cada litro de etanol produzido, deixamos de jogar 2 mil kg de carbono na atmosfera”.

Ele lembrou que, além do Brasil, a sociedade já demonstrou interesse em investir em combustíveis não poluentes, especialmente os 175 países que assinaram o Acordo de Paris, em abril do ano passado. “De todas as nações envolvidas no acordo, em 62 delas existe uma legislação ou programa voluntário para a produção de biocombustíveis”, destacou Pogetti.

Sobre a capacidade da indústria em produzir os 54 bilhões de litros de etanol nos próximos anos, o presidente da Copersucar acredita que o Brasil irá conseguir atender essa demanda, mesmo com a cana-de-açúcar ocupando apenas 0,5% do território agrícola. Entretanto, para que isso seja possível “são necessárias políticas públicas de longo prazo que reconheçam o combustível limpo produzido no País”.

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Biodiesel: produção tem espaço para crescer

Ainda durante o GAF, Carlos Battistella, presidente da Associação Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio) também defendeu mais apoio público para a produção de biodiesel. “O crescimento do setor fica limitado quando não há incentivos para o aumento da mistura”. Atualmente, o percentual de biodiesel adicionado ao óleo diesel é de 7%.

Durante sua apresentação, Battistella apresentou números que indicam o potencial de crescimento do setor. “Com a aprovação do B15, o mercado tem condições de produzir 10 bilhões de litros por ano até 2020”. Para este ano, o dirigente da Aprobio estima que a comercialização de biodiesel pode atingir 4,1 bilhões de litros.