Brasil deve ultrapassar EUA e se tornar maior exportador de soja até 2025

Para este ano, a previsão é de que a produção brasileira de soja fique em torno de 97 milhões de toneladas

Datagro

Preços da soja e derivados ajudaram a segurar a inflação do setor de alimentos (Bloomberg)

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SÃO PAULO – O Brasil deve ocupar o lugar dos Estados Unidos como maior exportador de soja em 2025, com uma produção de 135 milhões de toneladas, de acordo com relatório publicado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Segundo a publicação, daqui a nove anos o Brasil deve responder por mais de 40% das exportações mundiais de soja, caso as atuais condições de real desvalorizado se mantenham — o que torna as exportações brasileiras mais competitivas.

Para este ano, a previsão de organizações do setor é de que a produção brasileira de soja fique em torno de 97 milhões de toneladas. A produção norte-americana do produto está atualmente em cerca de 108 milhões de toneladas.

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O estudo da FAO e da OCDE mostrou, ainda, o cenário dos principais exportadores de commodities agrícolas até 2025. Durante esse período, os EUA, por exemplo, devem permanecer como principal exportador de milho, mas perderão alguma fatia de mercado para o Brasil.

A Índia deve substituir os Estados Unidos como principal exportador de carne, de acordo com o relatório, enquanto Brasil e Argentina devem expandir suas participações no mercado global desse produto, com o Brasil atingindo uma fatia de cerca de 26%.

Os EUA e o Brasil permanecerão como os dois principais fabricantes de etanol, mas as perspectivas de crescimento diferem. Enquanto a produção brasileira deve subir 25% até 2025, principalmente por conta do aumento da demanda doméstica, a produção norte-americana do produto deve cair devido a uma queda da demanda interna e internacional.