Agropecuária deve crescer 4,7% em 2016, aponta CNA

Das 20 culturas agrícolas que fazem parte do levantamento da CNA, 12 devem ter alta no faturamento, com destaque para a soja, milho, café e laranja

Datagro

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SÃO PAULO – O faturamento do setor agropecuário, considerando as atividades “dentro da porteira”, deve chegar a R$ 559, 9 bilhões em 2016, uma alta de 4,7% sobre os números obtidos no ano passado. As informações são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

De acordo com a entidade, o faturamento do setor neste ano será puxado pelo desempenho da agricultura, cujo o Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP) deve crescer 7,7% e atingir R$ 360,5 bilhões. Para a pecuária, as receitas é esperado um resultado estável em relação a 2015, com isso é estimado um faturamento de R$ 200,1 bilhões.

Das 20 culturas agrícolas que fazem parte do levantamento da CNA, 12 devem ter alta no faturamento, com destaque para a soja, milho, café e laranja. A projeção para a soja, que tem participação de 23,6% no VBP, é de alta de 5,7% no faturamento, que chegará a R$ 132,1 bilhões. O resultado é atribuído principalmente ao aumento de 5,1% na produção, pois os preços devem ter leve alta, de 0,5%.

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A receita do milho terá elevação de 33,5% e deve alcançar a cifra de R$ 58,8 bilhões. Já o café deve ter alta de 15,2% na sua projeção para o VBP em relação ao ano passado, subindo para R$ 24,1 bilhões. “A estimativa de boa safra em 2016, 13,6% superior à do ano passado, e melhores cotações em decorrência da desvalorização cambial, impulsionaram o resultado do setor”, destaca o estudo técnico da CNA. O faturamento da laranja chegará a R$ 5,6 bilhões, 8,8% a mais do que em 2015.

Para os produtos da pecuária, cujo crescimento do VBP será praticamente nulo, apenas o leite deve ter alta, de somente 1%. “A estimativa é de que o aumento no faturamento se dê moderadamente por meio da ampliação da produção, enquanto os preços devem permanecer em patamares semelhantes ao ano anterior”, ressalta a CNA. Carne bovina, ovos e suínos estão com previsões de queda de 0,7%, 0,4% e 7%, respectivamente.