Os 5 assuntos que vão agitar o mercado nesta sexta-feira

Veja o que de mais essencial você precisa saber antes de começar a operar nesta sexta

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O Ibovespa caiu na última quinta-feira (28), pressionada pela baixa nas bolsas dos Estados Unidos. Nesta sexta-feira (29), o mercado deve ficar de olho na Comissão de Impeachment do Senado e também em uma série de indicadores macroeconômicos. Confira os cinco assuntos que você precisa acompanhar hoje:

1. Bolsas mundiais
As ações chinesas recuaram nesta sexta, encerrando uma semana fraca, com os investidores adotando a cautela antes do feriado do Dia do Trabalho com o apetite por risco limitado pelo aumento dos calotes de títulos e a volatilidade dos preços das commodities.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,12%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,24%. O índice CSI300 acumulou perdas de 0,6% na semana e de 1,9% no mês, enquanto o índice SSEC teve queda de 0,7% na semana e de 2,2% no mês.

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No Japão, o iene avançou para a máxima de 18 meses, conforme os investidores apostaram que o banco central do país poderia não ampliar o estímulo à economia, afetando as perspectivas para os exportadores do país com um movimento que se espalhou para os outros mercados da região.

Talvez aproveitando a vantagem de um feriado no Japão, os especuladores levaram o iene para acima da última máxima, de 107,63 por dólar atingida mais cedo neste mês, tocando um pico de 107,075.

2. Resultado consolidado das contas públicas
Na lista de indicadores brasileiros importantes da semana, o resultado primário consolidado das contas públicas de março deve mostrar uma piora na situação fiscal. A expectativa dos economistas é que haja um déficit de R$ 10,4 bilhões segundo as projeções do Itaú Unibanco. O indicador sai hoje às 10h30 (horário de Brasília). 

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3. Defesa do governo no Senado
Depois da exposição ontem da denúncia do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff pelos juristas Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal, hoje será feita às 9h a defesa da presidente na Comissão de Impeachment do Senado. As exposições serão feitas pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. 

4. Pnad Contínua
Sai hoje a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio). A pesquisa produz informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho e suas características, tais como idade, sexo e nível de instrução. O principal dado que que o indicador trará é o desemprego referente ao mês de março. As expectativas dos economistas da LCA são de que haja um avanço de 10,2% para 11,02% na taxa. A Pnad Contínua investiga 211.344 domicílios particulares permanentes em aproximadamente 16.000 setores censitários, distribuídos em cerca de 3.500 municípios.

5. Indicadores europeus

O PIb (Produto Interno Bruto) da zona do euro cresceu 0,6% no primeiro trimestre de 2016 na comparação com o trimestre anterior. O resultado superou a previsão dos analistas, que era de avanço de 0,4%. Na comparação anual, o PIB da zona do euro cresceu 1,6% no primeiro trimestre deste ano. O número também veio acima do esperado, que era uma alta de 1,4%. O crescimento anualizado do PIB da zona do euro foi de 2,2% no primeiro trimestre.

Enquanto isso, a taxa de desemprego na zona do euro caiu para 10,2% em março, de 10,4% em fevereiro, atingindo o menor nível desde agosto de 2011, segundo dados da Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia. O resultado veio abaixo da expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam taxa de 10,3%. O número de fevereiro foi revisado para cima, de 10,3% originalmente.

Por fim, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro caiu 0,2% em abril ante igual mês do ano passado, após ficar estável na comparação anual de março. A prévia de abril veio abaixo da expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam estabilidade no índice. Os dados mostram que a inflação no bloco europeu permanece muito aquém da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de taxa ligeiramente inferior a 2,0%.

(Com Reuters e Bloomberg)

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