Vendas da Apple para a China desabam, mas receita de serviços disparam e mercado “comemora”

Companhia viu uma queda de 27% da receita vinda da China, mas outros números acabaram agradando os investidores

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Seguindo as expectativas, a Apple registrou um quarto trimestre de 2018 mais fraco, o que, apesar dos números, levou a uma forte alta das ações da companhia no after market do mercado norte-americano. Às 19h50 (horário de Brasília), os papéis da empresa tinham alta de 4,24%, a US$ 161,29.

O lucro por ação da empresa ficou em US$ 4,18, contra uma projeção do mercado de US$ 4,17. A receita, por sua vez, caiu 5% em um ano e fechou o período em US$ 84,3 bilhões, em linha com os US$ 83,9 esperados pelos analistas.

Assim como o CEO da Apple, Tim Cook, já havia alertado, as vendas de iPhone caíram, registrando uma receita de US$ 51,98, abaixo dos US$ 52,67 previstos pelo mercado. O executivo já tinha justificado a possível receita mais baixa devido a diminuição da venda de aparelhos para a China.

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O gigante asiático respondeu por US$ 13,2 bilhões em receita durante o último trimestre, o que representa uma queda de 27% sobre os US$ 18 bilhões do mesmo período do ano anterior.

Esta é a primeira vez que a empresa deixa de anunciar as vendas por unidades de iPhone, iPad e Mac. Na prática, isso significa que os investidores não terão o benchmark típico de crescimento que confiam. 

Para compensar os números mais fracos de iPhone, a receita para o segmento de serviços da empresa – uma categoria que engloba Apple Pay, Apple Music e iCloud – ficou em US$ 10,9 bilhões, registrando um aumento de 29% em relação ao ano anterior.

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Enquanto isso, a Apple informou uma margem bruta em seu segmento de serviços de 62,8%, resultado bem acima da margem de 38% registrado em seus negócios em geral.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.