Rali leva o Brasil com selo “junk” a se aproximar do México

A curva dos títulos externos do Brasil está perto de níveis de países com rating de grau de investimento como México

Bloomberg

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(Bloomberg) — Brasil pode ter um rating cinco degraus abaixo do México, mas o otimismo com o novo governo tem sido capaz de atenuar o abismo entre a dívida dos dois países.

Enquanto o México tipicamente paga um rendimento menor do que o do Brasil para tomar recursos emprestados, o spread entre os títulos de 10 anos em dólar das duas nações caiu de cerca de 185 pontos base em setembro para nível ao redor de 47 pontos base agora, pressionados por uma alta dos títulos brasileiros desde que Jair Bolsonaro emergiu como o líder na disputa presidencial de 2018.

Movimento trouxe a curva dos títulos externos do Brasil para perto de níveis de países com rating de grau de investimento como México, mesmo com a nação com a sua nota de crédito no território junk desde 2015, quando a Standard & Poor’s rebaixou o rating diante do crescente endividamento público e da perspectiva lenta de crescimento.

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O país sul-americano mergulhou na sua pior recessão em um século depois disso, mas os investidores estão confiantes que a nova administração vai reviver os investimentos com a reformulação do custoso sistema de Previdência social e com privatizações de algumas empresas estatais, colocando as contas fiscais em uma trajetória saudável.

“O Brasil tem um momentum melhor do que o México agora para uma nova emissão de títulos”, disse Carlos Gribel, chefe de renda fixa da Andbanc Brokerage, em Miami.

O México já testou a água, se juntando a uma onda de países emergentes que estão emitindo títulos para tirar proveito do ambiente positivo para ativos mais arriscados no início do ano em razão das expectativas de que o Fed pode declarar uma pausa em seu ciclo de alta de juros e também diante da esperança de um acordo comercial entre EUA-China.

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Na primeira captação externa sob o comando do presidente Andres Manuel Lopez Obrador, o país vendeu US$ 2 bilhões em títulos de 10 anos com um yield de 185 pontos base acima dos Treasuries de vencimento semelhante. Spread é 50 pontos base superior ao pago na última venda de título de 10 anos feita em janeiro de 2018, mas ainda é menor do que a média para os soberanos de emergentes com grau de investimento.