Eletrobras tem prejuízo de R$ 1,62 bilhão, Braskem lucra R$ 1,34 bilhão, Conselho da TIM demite CEO e outros destaques

Confira os destaques corporativos desta terça-feira (13)

Mariana Zonta d'Ávila

Usina Eólica Volta do Rio - Ceará *** Local Caption *** Vista dos aerogeradores durante a visita técnica à usina Eólica Volta do Rio no Ceará. Usina eólica conectada a SE SOBRAL III, Chesf. A usina pertence ao grupo Energimp S/A, controlado pela IMPSA WIND (Industrias Metalúrgicas Pescarmona S.A.).

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SÃO PAULO – Os preços do petróleo caem cerca de 1% nesta terça-feira (13), após o presidente dos EUA, Donald Trump, pressionar a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) a não cortar a oferta para sustentar o mercado. A notícia pode impactar as ações da Petrobras (PETR3; PETR4).

No radar do InfoMoney desta manhã, Eletrobras tem prejuízo de R$ 1,62 bilhão, Petrobras corta preço da gasolina, Caixa suspende contratação de novas unidades do programa Minha Casa Minha Vida da faixa 1,5, outros 10 balanços e mais notícias.

Confira os destaques corporativos desta terça-feira:

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Petrobras (PETR3; PETR4)

A Petrobras reduziu para R$ 1,6616 o valor da gasolina A nas refinarias para esta terça-feira (13). O valor anterior era de R$ 1,6734. Para amanhã, o preço foi mantido.

TIM (TIMP3)

O Conselho de administração da TIM demitiu o CEO do grupo, Amos Genis, que estava no cargo desde julho de 2017. Segundo fontes da empresa, Genish, que havia sido nomeado pelo grupo francês Vivendi, maior acionista da companhia, perdeu o apoio da gestora de recursos norte-americana Elliott, que controla o conselho de administração.   

O cargo de CEO será assumido interinamente pelo presidente da TIM, Fulvio Conti, até 18 de novembro, quando o conselho se reunirá novamente para definir o substituto de Genish. Por meio de uma nota, a empresa agradeceu ao executivo pelo “trabalho desenvolvido no interesse da sociedade e de todos os seus stakeholders”.

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De acordo com o Itaú BBA, a notícia é negativa para as ações de TIM, uma vez que Genish tinha “profundo conhecimento do setor de telecomunicações brasileiro e era muito reconhecido pelos investidores no Brasil”.

Gerdau (GGBR4)

A Gerdau aprovou a realização da 15ª emissão, pela Companhia, de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, no valor de R$1,5 bilhão, com valor nominal unitário de R$1,000 na data de emissão.

As Debêntures terão prazo de vencimento de quatro anos, contados da data de emissão, vencendo-se em 21 de novembro de 2022, e farão jus ao pagamento de juros remuneratórios equivalentes a 106,50% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI.

Os recursos líquidos obtidos com a Emissão serão utilizados para reforço de caixa da Companhia, com o objetivo de atender seus negócios de gestão ordinária.

Construtoras

A Caixa suspendeu a contratação de novas unidades do programa Minha Casa Minha Vida da faixa 1,5 por falta de recursos para o programa. Nessa faixa, na qual se enquadram famílias com renda de até R$ 2.600,00 por mês, o governo banca uma parcela de até R$ 47,5 mil do valor do imóvel. É esse dinheiro, destinado ao pagamento do subsídio, que acabou.

A intenção do banco é retomar os financiamentos em 2019, quando o programa receberá um novo aporte. Este ano, o MCMV recebeu R$ 57,4 bilhões. Até o momento, foram contratados 4,7 milhões de unidades habitacionais. A notícia pode impactar construtoras como MRV Engenharia (MRVE3), Cyrela (CYRE3) e Direcional (DIRR3).

Eletrobras (ELET6)

A Eletrobras registrou um prejuízo líquido atribuído aos sócios da empresa controladora de R$ 1,62 bilhão no terceiro trimestre deste ano, contra um lucro líquido de R$ 537 milhões no mesmo período do ano anterior.

A receita líquida da companhia no período foi de R$ 8,93 bilhões, alta de 0,48% em relação aos valores apresentados no mesmo trimestre de 2017. Entre julho e setembro, a companhia teve um aumento de 80,2% na despesa operacional, para R$ 5,73 bilhões.O Ebitda (Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, na sigla em inglês), por sua vez, somou R$ 189 milhões.

Linx (LINX3)

A Linx apurou uma receita líquida operacional de R$ 174,3 milhões no terceiro trimestre, acima das maiores projeções compiladas pela Bloomberg. A companhia teve um lucro líquido de R$ 14,1 milhões, abaixo das expectativas do mercado, de R$ 23,1 milhões. Já o Ebitda ficou em R$ 36,6 milhões, com margem de 21%.

De acordo com o BTG Pactual, o balanço veio bom e em linha com o mercado. “O foco total agora deve ser nas novas iniciativas. O papel subiu 33% desde o anúncio da Linx Pay e acreditamos que essa iniciativa será transformacional para a companhia”, escrevem os analistas. 

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Braskem (BRKM5)

A Braskem registrou um lucro líquido de R$ 1,34 bilhão no terceiro trimestre, com alta de 68% na comparação anual. O resultado foi um reflexo do aumento dos spreads de petroquímicos básicos e vinílicos, além do câmbio desvalorizado.

No período, a fabricante de resinas termoplásticas teve uma receita líquida de R$ 16,35 bilhões, crescimento de 34%. A geração de caixa livre subiu 45%, para R4 1,54 bilhão, enquanto o lucro líquido saltou 44%, para R$ 2,79 bilhões. O Ebitda da companhia somou R$ 3,58 bilhões no último trimestre, com margem de 22%.

Light (LIGT3)

A Light apurou um lucro líquido de R$ 6 milhões no terceiro trimestre deste ano. A receita líquida somou R$ 2,99 bilhões, enquanto a dívida líquida ficou em R$ 8,14 bilhões. Já o Ebitda ajustado somou R$ 355 milhões, com margem Ebitda ajustada de 11,2%. De acordo com a elétrica, o resultado consolidado foi majoritariamente impactado pela piora do Ebitda da distribuidora.

Para a Brasil Plural, a performance da companhia deve continuar altamente dependente de dois temas principais para a empresa, dos quais os analistas possuem “visão limitada”: i) processo de venda do bloco de controle na Light, que está sendo conduzido pela Cemig; e ii) potencial de aumento de capital anunciado pela companhia em outubro, que pode ser potencialmente ancorado por um fundo de private equity.

Santos Brasil (STBP3)

A Santos Brasil apurou uma receita líquida operacional de R$ 255,7 milhões entre julho e setembro deste ano, valor acima das projeções do mercado. O lucro líquido somou R$ 9,1 milhões e o Ebitda veio em R$ 60,7 milhões, com margem de 15,7%.

Ainda no radar de Santos Brasil, a companhia fechou a renovação por mais dois anos do contrato de navegação com o grupo Maersk, principal cliente no Tecon Santos, no porto de Santos (SP). De acordo com a empresa, a renovação proporciona melhor rentabilidade e incremento nos volumes e serviços liderados pelo grupo Maersk.

Na opinião do BTG Pactual, os resultados vieram muito fortes, com o Ebitda 24% acima do esperado, em cima de logística e armazenagem (mix e melhor tempo de permanência). “Apenas o resultado já faria preço no papel, mas a companhia publicou fato relevante anunciando a renovação do contrato com a Hamburg Sud, abrindo espaço para novas linhas com o grupo Maersk”, escrevem os analistas. E completam: “O papel vai tradear bem forte hoje”.

Biotoscana (GBIO33)

No terceiro trimestre deste ano, a Biotoscana apurou um lucro líquido de R$ 12,7 milhões. As vendas somaram R$ 165,6 milhões, enquanto o Ebitda ajustado ficou em R$ 39,4 milhões, com margem de 24%.

Na opinião do BTG Pactual, o resultado veio com dois efeitos negativos no trimestre: cancelamento do contrato com a Actelion e hiperinflação na Argentina, o que leva a companhia a ajustar resultados do passado para refletir melhor os números e o poder de compra do acionista. “Papel ainda barato, mas falta uma sequência de bons resultados e o delay na entrega de novos produtos levam a um momento de ganhos ainda frágil”, escreve a equipe de análise.

QGEP (QGEP3)

A Queiroz Galvão Exploração e Produção apresentou um lucro líquido de R$ 55,6 milhões no terceiro trimestre deste ano – queda de 8% em relação ao apurado no mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, a queda deve-se a custos maiores de amortização sem efeito caixa e gastos não recorrentes.

No período, a receita líquida foi de R$ 221,4 milhões, alta de 63,3%, enquanto o lucro bruto teve queda de 1,6%, ficando em R$ 75 milhões. O Ebitda, por sua vez, totalizou R$ 117,6 milhões.

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Bradespar (BRAP4)

A Bradespar somou um lucro líquido de R$ 123,2 milhões entre julho e setembro deste ano, enquanto a receita operacional foi de R$ 370,6 milhões. Conforme acordo para encerrar litígio com Elétron, a Bradespar pagou R$ 1,4 bilhão, contabilizados como despesa no trimestre, e reverteu provisão de R$ 1,2 bilhão.

Itaúsa (ITSA4)

A Itaúsa teve um lucro líquido de R$ 2,48 bilhões no terceiro trimestre deste ano e uma receita de R$ 1,51 bilhão.

A companhia também aprovou a elevação do dividendo trimestral, de R$ 0,015 para R$ 0,02 por ação, a partir do pagamento que será feito em 2 de janeiro de 2019, tendo como base a posição acionária no dia 30 de novembro de 2018.

Banrisul (BRSR6)

Entre julho e setembro o Banco do estado do Rio Grande do Sul teve um lucro líquido de R$ 290,2 milhões. A companhia concluiu o terceiro trimestre com R$ 32,25 bilhões em empréstimos, R$ 75,84 bilhões em ativos totais e 17,3% de retorno médio sobre o patrimônio.

Positivo (POSI3)

A Positivo Tecnologia teve um lucro líquido de R$ 11,8 milhões no terceiro trimestre, resultado superior ao lucro de R$ 4,6 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. De acordo com a companhia, o resultado foi favorecido pela recomposição de margens proporcionada pelo repasse aos preços da valorização do dólar, assim como ganhos com a cobertura cambial reconhecidos no período.

O Ebitda da companhia no período foi de R$ 36,3 milhões, alta de 18,7%, com margem de 5,3%.

Com Agência Estado e Ansa