JBS e Embraer têm recomendação elevada para compra; Petrobras, acordo da Bradespar e mais destaques

Confira os destaques corporativos desta quarta-feira (26)

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – O petróleo Brent, referência global da commodity, foi negociado em torno de seu maior valor em quase quatro anos nesta quarta-feira (26), enquanto o petróleo bruto dos Estados Unidos caiu quando Washington tentou garantir aos consumidores que o mercado estaria bem suprido antes da imposição de sanções ao Irã. A notícia pode impactar as ações de Petrobras (PETR3; PETR4).

No radar, Banco Inter anuncia pagamento de juros sobre o capital próprio no valor total de R$ 9,2 milhões, Embraer assina contrato com a Helvetic Airways para um pedido de 12 aeronaves e Suzano reduz para US$ 2,2 bi o compromisso com bancos para Fibria.

Confira esse e outros destaques corporativos desta quarta-feira (26):

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Petrobras (PETR3; PETR4)

A Petrobras manteve o preço médio da gasolina A sem tributo nas refinarias em R$ 2,2381. O preço do diesel, por sua vez, permanece em R$ 2,2964. No começo do mês, a petroleira informou que além dos reajustes diários da gasolina, haverá também a opção de utilizar um mecanismo de proteção.

Banco Inter (BIDI4)

O Banco Inter anunciou em fato relevante que aprovou na última terça-feira (25) o pagamento aos acionistas de juros sobre o capital próprio no valor bruto total de R$ 9.166.983,88, o equivalente a R$ 0,091663853 por ação, com retenção de 15% a título de Imposto de Renda Retido na Fonte.

De acordo com o banco, o pagamento será efetuado em 16 de outubro, na proporção da participação de cada acionista no capital social do banco, sendo certo que farão jus ao pagamento os acionistas constantes da base acionária do banco em 28 de setembro. Além disso, a partir de 1º de outubro de 2018, as ações de emissão do banco serão negociadas “ex” estes juros sobre capital próprio.

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Embraer (EMBR3)

A Embraer e a Helvetic Airways assinaram um contrato para um pedido firme para 12 jatos E190-E2. A encomenda tem valor de USD 730 milhões, com base nos atuais preços de lista, e será incluído na carteira de pedidos firmes (backlog) da Embraer do terceiro trimestre de 2018.

O contrato inclui também direitos de compra para outras 12 aeronaves E190-E2, com direitos de conversão para o modelo E195-E2, elevando o potencial da encomenda para até 24 aeronaves. Com isso, o acordo tem valor total estimado em mais de USD 1,5 bilhão, pelos atuais preços de lista.

Em relatório, o Bradesco BBI elevou a recomendação para os ADRs (American Depositary Receipts) da Embraer de neutra para outperform (performance acima da média do mercado), e elevou o preço-alvo de US$ 23 para US$ 28 – o que totaliza um upside de 49%. De acordo com os analistas, o upside deve-se principalmente ao risco-retorno atrativo e ao potencial pagamento de dividendos (27% – 53% de dividend yield) após a joint venture com a Boeing.

Suzano (SUZB3)

A Suzano reduziu pela metade o compromisso financeiro com determinados bancos internacionais para financiar uma parcela da operação de fusão com a Fibria. Dessa forma, o empréstimo passou de US$ 4,4 bilhões para US$ 2,2 bilhões.

De acordo com a empresa, a medida está em linha com a estratégia e gestão de endividamento da Suzano e foi possível devido às últimas emissões de dívida e forte geração de caixa.

Leia Mais: Fibria e Suzano: ainda vale a pena investir nas 2 melhores ações da bolsa?

Bradespar (BRAP4); Litel (LTEL5B)

Bradespar e Litel chegaram a um acordo com a Elétron, veículo de participação do Opportunity na Vale, que põe fim a um contencioso de mais de 10 anos entre as partes. De acordo com o Valor Econômico e o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o acordo deve ser assinado nesta quarta-feira (26) e envolve o pagamento de R$ 2,82 bilhões em dinheiro por parte de Bradespar e Litel, à Elétron.

O montante acordado representa metade do valor que Bradespar e Litel teriam que pagar inicialmente. Além disso, pelo acordo, a Elétron abre mão de qualquer novo litígio contra as duas empresas relacionado à Valepar, holding que controlava a Vale, mas que foi extinta.

Para o Itaú BBA, a notícia é positiva para as ações de Bradespar. “Esse acordo pode ser dividido entre a Bradespar e a Litel e gerar benefícios fiscais”, escrevem os analistas.

Cemig (CMIG4)

A Companhia Energética de Minas Gerais S.A. (Cemig) vai realizar em 4 de outubro um leilão de compra de energia de novos empreendimentos de fontes geradoras de energia eólica e solar.

O objetivo é adquirir energia para recompor seu portfólio próprio e atender seus contratos de fornecimento no mercado livre, principalmente após após a perda da concessão das hidrelétricas de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande, no ano passado, que totalizavam 1.972 megawatts (MW) médios de garantia física.

Ultrapar (UGPA3)

A equipe de Research da XP Investimentos iniciou a cobertura de Ultrapar com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 55. De acordo com Gabriel Francisco, analista que assina o relatório, o potencial de recuperação de participação de mercado e maior geração de caixa com a revisão da estratégia comercial da Ipiranga são pontos positivos para o papel.

Francisco destaca também os níveis atrativos de múltiplos, “com a ação negociando a um desconto em relação a níveis históricos e em linha com a par BR Distribuidora, apesar de sua maior eficiência”.

JBS (JBSS3)

O Bradesco BBI elevou a recomendação para Outperform (performance acima da média do mercado) para os papéis da JBS, com preço-alvo de R$ 14, o que totaliza um potencial e alta de 50% em relação ao fechamento do dia 25.

De acordo com os analistas, a empresa é o player mais diversificado de proteínas no mercado brasileiro com opções de bife, porco e frango. Além disso, sua presença global permite uma mitigação do risco local (eleições).

Cielo (CIEL3)

A Cielo informou que Antônio Mauricio Maurano, membro do Conselho de Administração da companhia, apresentou sua carta de renúncia na última terça-feira (25). O Conselho aprovou a indicação feita pelo Banco do Brasil, de Gueitiro Matsuo Genso, o qual ocupa o cargo de VP de Distribuição de Varejo e Gestão de Pessoas no Banco do Brasil. A Cielo esclareces que a eleição de Genso está condicionada à aprovação do Banco Central.  

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