Vale puxa alta do Ibovespa e dólar zera perdas com incertezas eleitorais

No embate do segundo turno, o petista venceria com 43% ante 37% de Bolsonaro

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – Forte valorização das ações da Vale (VALE3) empurra o Ibovespa para acima após um pregão majoritariamente negativo com as preocupações do mercado com a corrida eleitoral. Mais cedo, os dados do Ibope azedaram o humor do mercado e elevaram a apreensão dos investidores com a queda na diferença entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) para 6 pontos percentuais no primeiro turno. No embate do segundo turno, o petista venceria com 43% ante 37% de Bolsonaro. Veja aqui a pesquisa completa

Às 16h02 (horário de Brasília), o Ibovespa subia 0,76%, a 78.578 pontos. O contrato de dólar futuro com vencimento em outubro tinha queda de 0,29%, cotado a R$ 4,081, e o dólar comercial caía 0,20%, para R$ 4,079. 

Ao longo do dia, a leitura negativa dos mercados e as incertezas eleitorais cederam espaço para avaliações positivas sobre a Vale que resultam numa valorização do índice da B3. Ganha força a percepção de que parte da vantagem de Haddad já foi precificada no pregão anterior, que repercutiu outra pesquisa eleitoral, e o dólar também devolve ganhos. 

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O petróleo tem a terceira alta seguida e atinge o maior patamar em 4 anos em reação a reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo, na sigla em inglês) no final de semana, que decidiu em manter os níveis da produção atual.

Ibope

Pesquisa Ibope divulgada na noite de segunda-feira (24) mostrou Jair Bolsonaro (PSL) liderando as intenções de voto, mas estagnado com 28% ante o levantamento do dia 18 de setembro. Na sequência aparece Fernando Haddad (PT), que passou de 19% para 22%. 

Na terceira colocação, a disputa segue embolada, desta vez com dois candidatos: Ciro Gomes (PDT) ficou estagnado nos 11% enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) teve oscilação positiva de 7% para 8%. Marina Silva, por sua vez, segue perdendo força, passando de 6% para 5%.

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Nas quatro simulações de segundo turno, todas com a presença de Bolsonaro, o deputado do PSL passou a perder em todas os cenários, conseguindo empatar apenas com Marina Silva. Diante desse quadro, os analistas veem chances maiores do petista vencer a corrida presidencial, embora a consultoria Eurasia ainda considere o candidato do PSL como favorito no segundo turno.

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