BRF sobe com mais mudanças na direção, Petrobras e Vale ficam quase estáveis; veja mais destaques

Confira os destaques do mercado na sessão desta segunda-feira (17)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A sessão é de leve queda para a Bolsa brasileira e de alta para o dólar, com o crescimento de Fernando Haddad (PT) nas pesquisas, o que gera receio de um segundo turno polarizado entre esquerda e direita, enquanto os candidatos mais moderados perdem ímpeto. Com isso, o Ibovespa registra uma sessão de leves perdas, enquanto o dólar comercial sobe 0,35%, a R$ 4,1813 na venda. Confira os destaques do mercado nesta sessão: 

BRF (BRFS3)

A BRF anunciou nesta segunda-feira (17) a contratação de Neil Peixoto para a posição de vice-presidente de Qualidade, P&D e Sustentabilidade em substituição a Fabrício Delgado, que deixa a companhia após cerca de 20 anos na posição.

Formado em Engenharia Química pela UFRJ, Neil Peixoto possui mestrado em Engenharia de Processos Bioquímicos e MBA, e já ocupou diversas posições de liderança, tais como Diretor Latam de Assuntos Regulatórios, Científicos e Nutrição e Diretor Latam de P&D da área de Alimentos e Bebidas, ambas na Kraft Foods, e Diretor de P&D e Qualidade para a Europa e Diretor Global de P&D e Qualidade para a área de alimentos da Mondelez International.

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Vale (VALE3)

O Bradesco BBI elaborou relatório em que eleva a recomendação de neutra para compra para os papéis da ADR de Vale, aumentando o preço-alvo de US$ 14 para US$ 19. De acordo com o analista Thiago Lofiego, que assina o relatório, a companhia é o minerador global mais bem posicionado para capturar as tendências positivas do mercado de minério de ferro e pelotas.

Petrobras (PETR3)

A participação da Petrobras nas vendas do óleo diesel subiu de 63% em janeiro para 92% em julho, desde a implementação do programa de subvenção do governo ao combustível, de acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

As vendas da petroleira avançaram 67,8% no primeiro semestre deste ano, quatro vezes mais que a média do mercado. A companhia começou 2018 vendendo 2,3 bilhões de litros e em julho já comercializava 3,9 bilhões de litros (o mercado total é de 4,3 bilhões de litros). Parte desse crescimento deve-se ao aumento da produção nas refinarias e outra parcela, às importações.

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Brasil Pharma (BPHA3)

A Brasil Pharma está considerando vender a rede de franquias Farmais, varejista controlada pela empresa, com cerca de 400 pontos, para arcar com parte das dívidas com seus 15 mil credores. Em recuperação judicial desde janeiro, a empresa possui uma dívida bruta de R$ 1,2 bilhão.

A rede Farmais é a única em operação do grupo, visto que as lojas restantes das redes Sant’ana e Big Ben deixaram de funcionar nas últimas semanas. De acordo com o Valor Econômico, se não houver acordo em torno do plano de recuperação, a Justiça pode decretar a falência.

São Martinho (SMTO3)

Um incêndio atingiu o monte de bagaço de cana-de-açúcar da Usina Boa Vista na última quinta-feira (14). Por medidas de segurança, a São Martinho suspendeu as operações por 48 horas. De acordo com a empresa, o incêndio foi prontamente controlado e não houve vítimas.

Alpargatas (ALPA4)

A Alpargatas assinou um acordo para vender 22,5% de seus negócios na Argentina, que concentram a marca Topper, para o empresário Carlos Wizard Martins, por R$ 100 milhões. Desse total, R$ 40 milhões serão pagos à vista.

Segundo o fato relevante, o acordo prevê a possível alienação da participação acionária remanescente sujeita ao exercício da opção de compra ou da opção de venda. Caso uma das opções sejam exercidas, o preço determinado para a aquisição de 100% da participação acionária será calculada com base no múltiplo de 6 vezes o Ebitda (Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, na sigla em inglês).

Oi (OIBR4)

A Oi, que está em recuperação judicial desde junho de 2016, teve uma geração de caixa operacional líquida negativa de R$ 164 milhões em julho deste ano. De acordo com o Valor, o resultado foi decorrente de recebimentos no montante de R$ 2,6 bilhões e gastos de R$ 2,4 bilhões. Os investimentos, por sua vez, atingiram R$ 370 milhões.

Netshoes

Com ações depreciadas e sob pressão de investidores, a varejista online iniciou negociações para uma possível venda. Houve conversas preliminares, sem vinculação com proposta firme com Lojas Americanas (LAME4), Mercado Livre e Centauro e a gestora de private equity Advent. Segundo o Valor, o presidente e fundador da empresa gostaria de um sócio para manter o controle inalterado, mas os interessados deixaram claro que seguiriam com uma negociação para controle ou totalidade da Netshoes.

J&F Investimentos

Após uma nova rodada de negociação no fim de agosto, a J&F, controladora da JBS (JBSS3), e a Paper Excellence seguem sem acordo sobre Eldorado Brasil. A PE está pedindo extensão adicional além dos 30 dias oferecidos para dar as garantias, mas a J&F alega que concedido o adicional, um novo acordo teria que ser discutido.

A discussão societária continua e deve acarretar atraso no potencial plano de expansão, que é bem recebido pelo mercado de celulose à medida que dá suporte aos preços no médio/longo prazos.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.