Com bancos e Petrobras na liderança, exercício de opções movimenta R$ 4 bilhões na B3

Deste montante, R$ 2,451 bilhões representaram opções de compra, enquanto os R$ 1,546 bilhão foram de opções de venda

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – O exercício de opções sobre ações movimentou R$ 4 bilhões nesta segunda-feira (16), segundo dados publicados pela B3 durante a tarde. Deste montante, R$ 2,451 bilhões representaram opções de compra, enquanto os R$ 1,546 bilhão foram de opções de venda.

A opção de compra do Bradesco (BBDC4) com strike em R$ 26,82 foi que registrou maior volume financeiro, atingindo a marca de R$ 251 milhões, seguida da opção de compra de Itaú (ITUB4) com exercício em R$ 36,58, que movimentou R$ 149,79 milhões.

Depois das opções de compra dos bancos, os contratos de Petrobras (PETR4) foram que mais movimentaram no exercício desta segunda-feira. As opções com strike em R$ 15,96 registraram volume de R$ 146,87 milhões, seguidas pelos vencimentos em R$ 14,96 e R$ 16,96, que movimentaram R$ 109,55 milhões e R$ 94,89 milhões, respectivamente.

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O que é uma opção?

A opção é um derivativo negociado na Bolsa de Valores. E como qualquer derivativo, seu preço “deriva” da oscilação do ativo ao qual ela se lastreia – no caso de uma opção de ação, o contrato varia de acordo com as oscilações desta ação na Bovespa. Quem compra uma opção está adquirindo o “direito” de comprar ou vender alguma ação; já quem vende a opção tem a obrigação de atender a exigência daquele que comprou o contrato. 

Existem dois tipos de opções: de compra (call) e de venda (put). Quando um investidor compra uma “call”, ele está adquirindo o direito de comprar uma determinada ação a um preço já estabelecido (que é preço de exercício, ou “strike”) até um dia de vencimento já firmado. Para o investidor que compra uma “put”, ele está adquirindo o direito de vender uma ação até um dia determinado a um valor já estabelecido.

Vencimento eleva volatilidade

A forte oscilação verificada em dias de vencimento de derivativos reflete a disputa entre “comprados” e “vendidos”. De modo geral, os “comprados” apostam na alta das ações, enquanto os “vendidos” visam o fraco desempenho dos papéis.

Neste cenário, os “comprados” tendem a adquirir grandes quantidades de ações, na tentativa de elevar seu preço, enquanto os “vendidos” promovem a venda dos papéis, com o intuito de derrubar as cotações.

Vale lembrar que esse movimento ganha força na medida em que as ações mais negociadas nos contratos de opções costumam carregar participação significativa no Ibovespa.

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