5 notícias de Petrobras, acidente com avião da Embraer nos EUA, a missão de Parente na BRF e mais destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta segunda-feira (25)

Lara Rizério

Publicidade

SÃO PAULO – O noticiário corporativo é movimentado nesta segunda-feira, com atenção para um noticiário movimentado para Petrobras, a escolha de Pedro Parente na BRF, além da confirmação do acidente no avião da Embraer nos EUA, que deixou um morto. Confira no que ficar de olho nesta sessão: 

Embraer (EMBR3)

O avião de ataque A-29 Super Tucano, da Embraer Defesa e Segurança (EDS), caiu durante um exercício conduzido pela Força Aérea dos Estados Unidos (UFAF) em um campo de testes no Novo México às 11h30 de sexta-feira (22). Um dos pilotos que estava no avião foi declarado morto. 

A queda acontece apenas cinco semanas depois que a Força Aérea americana deu início à segunda série de exercícios de ataque leve. Além do Super Tucano da Embraer, os testes também estão sendo feitos com o AT-6 Wolverine, da Textron Aviation. O plano da Força Aérea é tomar uma decisão sobre a potencial compra de centenas de aeronaves para missões de ataque e reconhecimento, em um programa chamado OA-X. O contrato pode abranger entre 120 e 300 aviões, no longo prazo, num total de até US$ 3,5 bilhões.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

A primeira fase dessa avaliação foi realizada no ano passado, permitindo que a USAF se familiarizasse com a capacidade de cada aeronave. A segunda fase teve início no mês passado com o objetivo de identificar como conectar os aviões às redes militares de inteligência e a capacidade de apoio das aeronaves em campo.

“Embraer e SNC estão cooperando com a Força Aérea dos Estados Unidos na investigação” e informações adicionais serão divulgadas assim que estiverem disponíveis, informou a companhia em nota. 

Petrobras (PETR3;PETR4)

Diversas notícias agitam o radar da Petrobras. A estatal informou que o acordo para encerrar a class action nos Estados Unidos foi aprovado de forma definitiva pela Corte Federal de primeira instância em Nova York.  A decisão pode ser objeto de recurso à Corte de Apelações do Segundo Circuito, porém, a partir de agora, a Class Action está encerrada em primeira instância, diz a empresa. “O acordo não constitui admissão de culpa ou de prática de atos irregulares pela Petrobras, reconhecida pelas autoridades brasileiras como vítima dos fatos revelados pela Operação Lava Jato”, completou a companhia. 

Continua depois da publicidade

Já a Folha informa sobre uma outra ação que a companhia tem, desta vez no TST. Na semana passada, a companhia perdeu a maior ação trabalhista de sua história e que pode custar R$ 15 bilhões em valores retroativos. Porém, a empresa entende que a decisão não representará desembolsos imediatos, uma vez que ainda cabe recurso. Mesmo em caso de derrota, a estatal realizará os pagamentos de acordo com execuções de ações em instâncias inferiores. A empresa prevê pagar ação bilionária de forma progressiva e acredita que pode mudar o resultado da decisão do TST no STF (Supremo Tribunal Federal).

O Ministério de Minas e Energia, por sua vez, informou que o Ibama emitiu licença de operação para as jazidas de Tartaruga Verde e a Compartilhada de Tartaruga
Mestiça, ambas na plataforma Campos de Goytacazes. A plataforma é operada pela Petrobras no pré-sal. O ministério acrescentou que, em pico de produção, a plataforma representará aproximadamente 8,3% de todo o petróleo e 4,5% do
gás produzidos na Bacia de Campos.

Em outro comunicado, a Petrobras informou que elevou o preço da gasolina nas
refinarias de R$ 1,8634 o litro para R$ 1,8783 o litro, segundo informações no website da empresa. Os preços antes de impostos são válidos a partir de 26 de junho.

Por fim, a  Câmara dos Deputados pode concluir nesta semana a apreciação da proposta que permite à Petrobras transferir ou negociar até 70% dos campos da cessão onerosa do pré-sal na Bacia de Santos. O plenário precisa terminar a análise dos destaques – sugestões de mudanças – no texto-base aprovado na última quarta-feira (20).

BRF (BRFS3) e Minerva (BEEF3)

De acordo com informações do jornal Valor Econômico, a BRF vendeu, em bloco, cerca de 8 milhões de ações da Minerva e obteve um pouco mais R$55 milhões. Com isso, a participação da BRF foi de 11,6% no fim do primeiro trimestre para 6,8% em 22 de junho.

O índice de endividamento da BRF é assunto de maior preocupação no mercado atualmente e devido ao cenário operacional difícil, questionamentos sobre um potencial aumento de capital estão sendo levantados. Segundo o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim, Pedro Parente, CEO e presidente do conselho da BRF, terá como uma de suas primeiras missões decidir se a empresa fará um aumento de capital de R$ 4 bilhões.

“Acreditamos que a BRF ainda tem tempo para tomar essa decisão, porém, de fato um aumento da capital é possível no contexto da entrada de Parente como CEO e a apresentação de um esperado plano de reestruturação, dado que isto aceleraria o processo de retomada da empresa”, destaca a equipe de análise da XP Investimentos. 

Quer investir em ações pagando só R$ 0,80 de corretagem? Clique aqui e abra sua conta na Clear

 

Linx (LINX3)

A Linx aprovou o programa de recompra de até 10 milhões de ações ON em 18 meses.

CVC (CVCB3)

Em meio ao avanço do canal digital no varejo, a CVC, a maior operadora de turismo da América Latina, parece nadar contra a corrente. Mesmo após atingir a marca de 1,2 mil lojas físicas no País, a empresa continua com um plano de expansão agressivo: abrir mais cem unidades neste ano, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. 

“Foi difícil, após abrirmos capital, convencer o mercado do nosso modelo de negócios. Todo mundo achava que a internet ia nos matar e tentávamos convencer que, no Brasil, quem viaja precisa de crédito e gosta de atendimento pessoal, por isso a necessidade da loja física”, diz o presidente da companhia, Luiz Eduardo Falco, em entrevista ao jornal. 

No fim de 2013, quando estreou na Bolsa, o valor de mercado da CVC rondava os R$ 2 bilhões. Esse número começou a decolar apenas em meados de 2016.

Dois anos e meio foi o tempo, segundo Falco, necessário para o mercado acreditar na estratégia das lojas físicas em um mundo já digital. Hoje, a empresa vale R$ 6,3 bilhões, tendo registrado uma alta em suas ações de 25% no último ano.

As 1,2 mil lojas da CVC ainda são responsáveis por 60% das vendas do grupo. O online e os intercâmbios somam, juntos, 10% (a empresa não divulga dados dos segmentos separados) e os 30% restantes vêm do segmento corporativo.

Oi (OIBR4)

A Pharol disse que entrou com ação em tribunal de Lisboa solicitando a apreensão de bens, dinheiro e direitos da Oi, de acordo com comunicado. A medida visa salvaguardar o pagamento da Oi à Pharol de uma compensação que será determinada pelo processo principal, diz Pharol. Pharol, um dos maiores acionistas da Oi, não forneceu detalhes sobre o processo

(Com Agência Estado, Agência Brasil e Bloomberg)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.