7 ações reagem a balanços entre queda de 5% e alta de 4%; Eletrobras salta 5% e Kroton sobe 4%

Confira os destaques da B3 na sessão desta sexta-feira (27)

Lara Rizério

BRF (BRFS3)

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Após mais de dez horas de espera, Pedro Parente, presidente da Petrobras (PETR4), foi eleito na noite de quinta-feira presidente do conselho de administração da BRF. O nome havia sido acertado no último dia 19 pelos principais acionistas. Augusto Cruz (ex-Pão de Açúcar) será o vice-presidente. Parente foi eleito pelos acionistas por aclamação, proposta por Luiz Fernando Furlan, às 21h20 de quinta. “Proponho a escolha de Parente por aclamação no sentido de pacificar a empresa”, afirmou o ex-ministro na assembleia.

Os acionistas da BRF finalizaram a votação após atrasos e certo tumulto sobre a dinâmica de votação. Foram eleitos, além de Parente e Cruz, os outros oito nomes indicados: Dan Ioschpe, Flávia Buarque de Almeida, Francisco Petros, José Luiz Osório, Luiz Fernando Furlan, Roberto Antonio Mendes, Roberto Rodrigues e Walter Malieni. O novo conselho se reúne nesta sexta-feira, 27, de manhã em São Paulo.

A reunião dessa quinta-feira foi realizada em Itajaí, no litoral de Santa Catarina, e contou com a participação presencial de cerca de 40 acionistas e representantes de investidores que passaram o dia na sede da empresa. Nem todos esperaram o desfecho do dia. Previa-se uma reunião rápida e sem percalços, mas houve uma reviravolta antes mesmo de começar. Até a manhã dessa quinta, a votação seria feita por chapa e não por nomes. Porém, a escolha acabou sendo feita por voto múltiplo, após a Comissão de Valores Mobiliárias (CVM) recomendar que a escolha fosse feita por voto múltiplo. Esta alteração foi um dos principais motivos para os atrasos na reunião que estava marcada para as 11h e só começou de fato às 17h40. O encerramento ocorreu por volta das 21h30.

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A mudança causou questionamentos entre os participantes. A contagem dos votos presenciais foi tumultuada. Acionistas tiveram dúvidas na hora de votar de acordo com a estratégia do voto múltiplo, já que vieram preparados para fazer a escolha por chapa. Os acionistas precisaram votar uma quantidade de ações, do total detido, em cada um dos candidatos.

O nome de Parente, que está à frente da Petrobras desde junho de 2016, foi proposto pelo empresário Abilio Diniz, no comando do colegiado desde 2013, e teve apoio da gestora brasileira Tarpon, e dos fundos de pensão Petros (Petrobrás) e Previ (Banco do Brasil). A perspectiva é de que Parente terá condições de conduzir a reestruturação da companhia, que passa por fortes turbulências.

Petros e Previ ingressaram com pedido de destituição do conselho no início de março após a BRF anunciar prejuízo de R$ 1,1 bilhão em 2017. Os resultados negativos foram atribuídos pelos fundos ao comando de Abilio. 

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Hypera (HYPE3)

A Hypera informou que João Alves de Queiroz Filho apresentou pedido de afastamento voluntário de seu cargo de presidente do Conselho de Administração, pelo período necessário à conclusão da apuração interna e das investigações pelo Ministério Publico Federal. Pelo mesmo motivo, também se afastou do cargo de diretor-presidente da companhia e de membro do Conselho de Administração da companhia Cláudio Bergamo dos Santos.

Segundo fato relevante, Luiz Eduardo Violland exercerá a presidência do conselho e Breno Toledo Pires de Oliveira ocupará o cargo de diretor-presidente. Para a diretoria executiva financeira foi designada Vivian Karina Trujillo Angiolucci. Já Adalmario Ghovatto Satheler do Couto será diretor de Relações com Investidores.

Além disso, o conselho aprovou a constituição de Comitê Especial Independente para coordenar nova apuração interna dos fatos que levaram à investigações do Ministério Público. Segundo a empresa, os membros do Comitê serão indicados em até 30 dias, a contar desta data, e o presidente do Comitê será escolhido entre profissionais de mercado com reputação, independência e qualificação.

A Polícia Federal executou no início de abril mandado de busca e apreensão na sede da Hypera Pharma, em São Paulo. A diligência foi autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator dos inquéritos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), e mira pessoas próximas ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).

A companhia ainda divulgou os seus números do primeiro trimestre de 2018, registrando lucro líquido de R$ 299,8 milhões no primeiro trimestre, alta de 76,9% ante igual período de 2017. 

O Ebitda da empresa, por sua vez, foi de R$ 362,7 milhões nos três meses encerrados em março, alta de 24,8% sobre o mesmo intervalo de 2017.

Localiza (RENT3)

A Localiza teve lucro líquido de R$ 176 milhões, 46,3% maior frente igual período de 2017. O Ebitda subiu 33,8%, a R$ 397,4 milhões, enquanto a receita líquida da companhia somou R$ 1,8 bilhão, alta de 36,1%.

O faturamento com aluguéis subiu 38% , para R$ 802,2 milhões, enquanto os ganhos com seminovos subiram 34,5% para R$ 1 bilhão, com o aumento de 24,5% no volume de vendas e de 8,1% no preço médio de carros vendidos. De acordo com os analistas do Credit Suisse, o número foi positivo, mas abaixo do esperado pelo mercado. 

Petrobras (PETR4)

As ações da Petrobras fecharam perto da estabilidade acompanhando o petróleo em um dia de noticiário agitado para a companhia.

Segundo o Valor Econômico, a Eletrobras e a Petrobras devem concretizar, possivelmente hoje, um acordo para por fim à negociação sobre a dívida de cerca de R$ 20 bilhões que a elétrica tem com a petroleira referente à compra de combustível para geração de energia. O jornal apurou que a Eletrobras está terminando de acertar a separação das atividades de geração e transmissão da Amazonas Energia, faltando resolver apenas o envolvimento da Cigás, que também é credora da Eletrobras. A Petrobras já concordou com os termos do aditamento.

A Petrobras anunciou ainda a alteração de seu estatuto em assembleia de acionistas. Entre as mudanças, está a elevação de 30% para 40% do número obrigatório de membros independentes no conselho de administração. Os membros do conselho a serem indicados pela União como independentes serão selecionados em uma lista tríplice, elaborada por empresa especializada e com experiência comprovada.

Ainda entre os anúncios da empresa, a Petrobras iniciou teasers para vender fatias em refino e logística. A empresa pretende criar duas subsidiárias, uma com ativos da região Nordeste e outra com ativos da região Sul, de acordo com comunicado.

A Petrobras planeja vender 60% de sua participação em cada uma das novas subsidiárias; a subsidiária do Nordeste incluirá refinarias Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, e Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, bem como os ativos de logística (dutos e terminais) operados pela Transpetro e integrados a essas refinarias. A subsidiária do Sul incluirá refinarias Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul, e Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, bem como os ativos de logística operados pela Transpetro e integrados a essas refinarias. 

Eletrobras (ELET6)

As ações da Eletrobras subiram forte com a possibilidade do acordo com a Petrobras. Também segundo o Valor, o governo vai dar prioridade à aprovação da MP 814, que destrava a privatização das distribuidoras da Eletrobras em vez de prolongar o debate para aperfeiçoar os ajustes ao texto original na comissão criada para tratar sobre o assunto. Ontem, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, disse que o problema com emendas parlamentares, que fogem ao escopo original da MP deve ser resolvido com vetos presidenciais.

Embraer (EMBR3)

A Embraer teve um prejuízo líquido de R$ 40,1 milhões no primeiro trimestre, ante lucro de R$ 168,5 milhões na base de comparação anual. 

Já o Ebitda da fabricante de aeronaves foi de R$ 292,9 milhões entre janeiro e março, ante R$ 354 milhões nos três primeiros meses de 2017.

A Embraer ainda entregou 14 jatos comerciais e 11 executivos no período, tendo ao final do trimestre uma carteira de pedidos firmes de US$ 19,5 bilhões. Todas as estimativas financeiras e de entregas para 2018 foram mantidas. 

A companhia ainda informou que analisa possíveis combinações de resultados com a americana Boeing. “A Embraer e a Boeing ainda estão analisando possibilidades de viabilização de uma combinação de seus negócios, que poderão eventualmente incluir a criação de outras sociedades com participação conjunta na área de aviação comercial, deixando por outro lado separadas as demais atividades notadamente aquelas vinculadas à área de defesa e, possivelmente, também a área de aviação executiva, que permaneceriam exclusivamente com a Embraer”, disse a empresa.

Cia. Hering (HGTX3)

A Cia. Hering registrou lucro líquido de R$ 34,313 milhões entre janeiro e março, montante 9,3% menor que o apurado em igual intervalo do ano passado. A empresa atribuiu a queda ao menor resultado financeiro, devido à diminuição da taxa de juros. A receita líquida de vendas atingiu a cifra de R$ 343,803 milhões, uma alta de 4,7% no mesmo comparativo. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 45,299 milhões entre janeiro e março, com expansão de 7,2% em um ano.

De acordo com o BTG Pactual, o resultado foi neutro mas, apesar de valuation atrativo, melhora no ROIC e cenário macro, seguem cautelosos com riscos envolvendo execução.  

Pão de Açúcar (PCAR4)

O Pão de Açúcar registrou um lucro líquido de R$ 150 milhões nos primeiros três meses de 2018, o que corresponde a uma alta de 24,3% em comparação com o mesmo período no ano anterior. O Ebitda foi de R$ 503 milhões no período, em uma alta de 1,4% na mesma base de comparação. A companhia registrou receita líquida de R$ 11,343 bilhões entre janeiro e março — crescimento de 7,5%.

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Suzano (SUZB3)

A Suzano, do setor de papel e celulose, apresentou lucro líquido de R$ 813 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que equivale a uma alta de 80% em comparação com o mesmo período em 2017. O desempenho deveu-se principalmente ao ambiente de preços favorável. O ROIC (Retorno sobre o Capital Investido, da sigla em inglês) passou de 14,5% em dezembro para 17,4% em março — 3,8 pontos percentuais acima do resultado de um ano atrás. O Ebitda ajustado registrado entre janeiro e março foi de R$ 1,528 bilhão, uma alta de 80,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já a receita líquida foi de R$ 2,999 bilhões — 33,1% acima da cifra do primeiro trimestre de 2017.

A avaliação do BTG é de que o resultado foi forte, apesar de estar em linha com a estimativa. A tese segue intacta e os analistas do banco seguem altistas com o call de queda de alavancagem, ROIC de 17%, geração de caixa saudável e sinais positivos de câmbio e volatilidade. “Apesar da alta recente, ainda enxergamos upside. O negócio com a Fibria é transformacional para o setor, concedendo ainda mais poder de preços e maior disciplina envolvendo oferta na indústria”, afirmam. 

Eternit (ETER3)

A Eternit teve prejuízo líquido de R$ 276,3 milhões em 2017, mais de sete vezes o prejuízo líquido de R$ 37,6 milhões do ano anterior. A companhia, atualmente em recuperação judicial, divulgou seus números para o ano passado com quase um mês de atraso em relação ao prazo estabelecido pela CVM.

A receita líquida caiu 19,5% no ano, a R$ 665,7 milhões, enquanto as despesas operacionais subiram 49,1%, a R$ 392,3 milhões em 2017. O prejuízo operacional foi de R$ 7,2 milhões em 2016 para R$ 228,5 milhões em 2017.

Bancos

Ontem à noite, o CMN anunciou nova regulação que tem impacto no setor. A principal mudança, na visão do Bradesco BBI, é de que a regulação de taxas e juros sobre o rotativo e não poderá haver alteração de taxas entre empréstimos performados e atrasados. Além disso, também regulou fintechs, permitindo que empresas de empréstimo online e P2P existam como empresa única.

Segundo o Bradesco BBI, o único impacto relevante deve ser para Santander Brasil (SANB11), que tem as maiores diferenças de taxas (750 pontos-base).

Enquanto isso, o Estadão destaca que o Bradesco (BBDC4)  fez um contra-ataque à PagSeguro, do Uol, e entrou definitivamente na “guerra das maquininhas”. Por meio de sua controlada Cielo (CIEL3), da qual é sócia juntamente com o Banco do Brasil, investiu em seu próprio terminal de captura de transações com cartões (POS, na sigla em inglês), a “Bradesquinha”. Na mira do banco, segundo o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, estão os pequenos varejistas que já são clientes, mas recorrem à concorrência na hora de escolher um parceiro para o recebimento de pagamentos. 

Ainda que com um certo atraso, o anúncio da entrada do Bradesco no aluguel e venda de maquininhas, ajudou, juntamente com um movimento de realização no mercado americano, a derrubar as ações da rival PagSeguro na bolsa de Nova York (Nyse) pela primeira vez desde a sua abertura de capital, em janeiro último. Enquanto isso, os papéis da Cielo se valorizaram em mais de 3% na semana, atenuando a queda no mês.

O Bradesco espera vender e alugar 100 mil máquinas de captura de transações neste ano. Desde que iniciou a operação, há 40 dias, 14 mil foram distribuídas.

Do lado dos empréstimos, passado o primeiro trimestre do ano, o banco já considera ser difícil atingir o cenário mais otimista de suas projeções sem a retomada do setor corporativo. “Se o crédito corporativo não andar, é muito difícil chegar no ponto alto porque no varejo a quantidade de operações é alta, mas os valores são muito menores”, avaliou Lazari em entrevista ao Estadão, que assumiu o comando do segundo maior banco privado do País há pouco mais de um mês.

Ele ainda foi questionado sobre o resultado do Bradesco, que foi bem recebido pelo mercado, com as ações do banco abrindo em alta. Mas, na sequência, caíram e operadores citavam o “risco Palocci” como o motivo.  “Na verdade, eu não sei qual o fundamento do assunto que foi vinculado (nas delações). Eu não tenho nada para comentar porque não sabemos a fundamentação disso. Temos de esperar e entender do que se trata. Nós não temos preocupação com esse assunto”, afirmou.

Kroton (KROT3)

A Kroton Educacional captou 322.776 novos alunos no primeiro trimestre, 3,4% acima frente o mesmo período do ano passado, informou nesta manhã maior grupo de ensino superior do país em comunicado.

Apesar disso, a base total de alunos da companhia encolheu 1,6% na mesma comparação, para 957.914 estudantes, refletindo uma queda de 4% das rematrículas com o maior número de formaturas no período advindas de fortes captações em 2013 e 2014.

Na graduação presencial, as admissões de novos alunos tiveram alta de 4,2% nos três primeiros meses do ano, com o aumento de 163,3 por cento na captação via ProUni compensando queda de 71,7% nas novas matrículas com Fies e de 28,4 por cento com o programa de financiamento da Kroton, o PEP.

Enquanto isso, as rematrículas caíram 8,5% neste segmento, o que contribuiu para uma redução de 5,2% na base de estudantes de graduação presencial, que atingiu 406.040.

No ensino à distância (EAD), as captações cresceram 3% no primeiro trimestre, enquanto as rematrículas aumentaram 0,1%, elevando em 1,2% o total de alunos EAD, para 551.874.

“A companhia conseguiu apresentar crescimento de captação em ambos os segmentos, mesmo em um cenário competitivo mais desafiador e com ainda elevados níveis de desemprego”, disse a Kroton no comunicado, destacando ainda a significativa redução da oferta de Fies.

Ainda segundo o documento, a empresa reduziu o nível de evasão para 11,2% na graduação presencial e para 13% na EAD, de 12,4 e 14,8$, respectivamente, no primeiro trimestre de 2017.

Estácio (ESTC3

Em entrevista ao InfoMoney, o CEO da Estácio, Pedro Thompson, esclareceu “dúvida” que fez a empresa despencar até 8% na bolsa na véspera após a divulgação do balanço do primeiro trimestre de 2018. 

Uma das questões que mais suscitou dúvida aos investidores foi o dos dados da receita. Antes da abertura do pregão, os analistas do Credit Suisse destacaram em nota a clientes que, à primeira vista, o resultado parecia positivo. Porém, ainda era necessário entender melhor os dados, pois estavam pouco comparáveis com os números dado o programa DIS, que contribuiu em R$ 128 milhões para a receita da companhia. Na base anual, a companhia registrou uma receita líquida operacional total de 14,2% para R$ 935,7 milhões na base anual, enquanto viu seu lucro subir 62% na mesma base de comparação, a R$ 197,4 milhões. 

O que intrigou o mercado foi que a Estácio reconheceu o valor integral da mensalidade no balanço no exercício do primeiro trimestre de 2018 (sendo que ainda não recebeu) e outra refere-se às provisões que a companhia fez de 15% de não-pagamento. De acordo com um gestor que acompanha o papel de perto, o mercado viu esse percentual como muito baixo, ainda mais levando em conta o baixo custo do aluno para desistir do curso, já que ele pagou muito pouco por ele. 

Já em entrevista ao InfoMoney, o CEO da Estácio, Pedro Thompson, refutou essas duas questões. Sobre a questão do reconhecimento das receitas, ele apontou que se trata de um princípio contábil em que os valores são reconhecidos no momento da venda na receita, deixando o que ainda está para ser pago pelos alunos no item “contas a receber”.

Quando questionado sobre a provisão de 15% ser muito baixa, o CEO destacou que o DIS é um contrato junto ao aluno que reza que a Estácio tem total direito creditório sobre o saldo devedor. “Então, independentemente do aluno evadir ou continuar estudando com a gente, eu tenho direito sobre esse valor. Se ele parar de pagar eu posso cobrá-lo, colocar no SPC, Serasa, entre outros”. Veja a entrevista completa clicando aqui. 

A ação da Estácio ainda entrou no Brazil Buy List do Itaú BBA. 

Fleury (FLRY3)

A Fleury registrou lucro líquido de R$ 96,4 milhões no primeiro trimestre, alta de 18,2% na comparação anual. 

O Ebitda subiu 7,4% na mesma base de comparação, para R$ 185,9 milhões.

Copasa (CSMG3)

A Copasa viu seu lucro subir 10,2% no primeiro trimestre de 2018 na base de comparação anual, para R$ 164,2 milhões. Já a receita líquida de água, esgoto e resíduos sólidos totalizou R$1,03 bilhão, contra R$ 980 milhões no
primeiro trimestre, representando um incremento de 5,0%

Segundo o BTG, o resultado foi mais fraco que o esperado, com a receita 2% abaixo da expectativa em cima de recuperação mais lenta de volumes, enquanto o  Ebitda foi de R$ 412 milhões versus os R$ 436 milhões esperados, com custos mais altos impactando resultado.

O foco fica para dividendos: a companhia decidiu aumentar payout de 2018 para 50% e também anunciaram dividendo extraordinário de R$ 280 milhões. Ainda vemos espaço para a empresa pagar mais dividendos extraordinários de R$ 800 milhões para alcançar alavancagem regulatória desejável de 2 vezes a dívida líquida e o Ebitda. 

Itaúsa (ITSA4)

A Itaúsa  venderá participação na Elekeiroz (ELEK4) para Kilimanjaro Brasil. Na transação, serão recebidos R$ 0,95283 por ação na data de fechamento, sujeito a ajustes de acordo com mudanças no capital de giro e endividamento. O valor total é de R$ 160 milhões, mas o pagamento leva em consideração o endividamento. O valor pode ser complementado com base em performance ou venda de ativos.

Sul America (SULA11)

A Sul América confirmou que avalia oportunidades estratégicas — inclusive desinvestimentos — para negócios de seguro de vida, previdência privada e capitalização, sem que tenha sido definido qualquer acordo.

(com Agência Estado e Bloomberg)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.