Siderúrgicas recuam e acompanham queda de 10% do alumínio após decisão dos EUA

Tesouro norte-americano ampliou o prazo para fim de negócios com Rusal

Estadão Conteúdo

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As principais ações do setor siderúrgico recuam na B3 nesta segunda-feira (23), seguindo o movimento de queda do alumínio, após o Tesouro dos EUA anunciar que ampliou até 23 de outubro o período para que investidores deixem de fazer negócios com a Rusal, a gigante do alumínio controlada pelo magnata russo Oleg Deripaska, que recentemente sofreu sanções de Washington por suposta interferência na eleição presidencial americana de 2016.

Em comunicado, o Secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, afirmou que decidiu estender o período enquanto considera um pedido da Rusal para ser isenta das sanções, que afetam várias empresas e oligarcas russos. A Rusal é a segunda maior produtora mundial de alumínio.

Na London Metal Exchange (LME), os futuros de alumínio reagiram em forte baixa à notícia. Por volta das 10h05 (de Brasília), o contrato para três meses negociado no mercado inglês sofria um tombo de 10%, a US$ 2.240,00 por tonelada. Até então, o alumínio vinha acumulando ganhos de mais de 20% por causa das sanções à Rusal. Fonte: Dow Jones Newswires.