Foco nos distratos pode solucionar um problema antigo e impulsionar ações de 3 construtoras

Especialistas apontam que construtoras mais alavancadas tendem a ter um impacto positivo em suas finanças.

Luis Taveira

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – Dentre as 15 medidas propostas pelo governo na última segunda-feira (19), a discussão sobre os distratos – o nome que se dá quando há desistência da compra ou venda do imóvel na planta – ganhou atenção especial do mercado. O banco BTG Pactual divulgou relatório em que analisa como “positiva” a inclusão desta discussão à lista de prioridades do governo federal.

De acordo com a publicação, esta inclusão foi uma surpresa e deve refletir positivamente nas ações do setor, uma vez que o mercado não esperava por isto e pelo fato de isto ter sido considerado uma prioridade pelo governo federal. Os analistas apontam que as companhias mais alavancadas, tais como Cyrela (CYRE3), Gafisa (GFSA3) e Helbor (HBOR4) tendem a ser mais beneficiadas. Já as empresas de baixa renda seriam menos impactadas – até porque não estão sofrendo com distratos, apontam os analistas. 

Por outro lado, reforçam que as suas preferências do setor são MRV (MRVE3) e Cyrela (CYRE3). Além destas, recomendam como “compra” a Direcional (DIRR3) e a Even (EVEN3). 

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“No geral, os resultados operacionais estão melhorando e sem dúvida, essa ‘ajuda’ por parte do governo será muito bem-vinda”, apontam os analistas.

Preliminarmente há dois projetos em análise para serem votadas pelo Congresso: a primeira elaborada pelo Senador Romero Jucá, cuja proposta é que as construtoras retenham 25% de todos os pagamentos até a data de cancelamento, além da taxa de corretagem; já a segunda, originada de associações de consumidores e empresas, propõe que as empresas cobrem a taxa de corretagem e 30% dos custos de instalações (limitados a 10% do preço do imóvel), podendo chegar a 50% em caso de inadimplência do comprador do bem.

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