Taesa dispara 3% após “block trade” da Cemig; small cap dispara 75% em 3 dias com criação de fintech

Confira os principais destaques de ações desta sexta-feira

Paula Barra

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Confira abaixo os principais destaques de ações desta sessão:

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Petrobras (PETR3, R$ 16,63, -0,06%; PETR4, R$ 16,23, +0,25%)
As ações da Petrobras operam praticamente estáveis apesar do dia de alta dos preços do petróleo no mercado internacional. Em Nova York, os contratos do WTI avançavam 1,22%, a US$ 58,73 o barril, enquanto os contratos do Brent, negociados em Londres, registravam valorização de 0,22%, a US$ 63,69 o barril. 

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Taesa (TAEE11, R$ 21,28, +2,80%)
As units da Taesa disparam após “block trade” (leilão agendado por um grande investidor para se desfazer de uma quantidade significativa de ações) realizado pela Cemig (CMIG4, R$ 7,01, -1,27%). 

A elétrica mineira vendeu 36,58 milhões units da Taesa em leilão realizado hoje entre às 13h30 e 14h35 na B3, ao preço de R$ 21,10 por unit, movimentando R$ 771,88 milhões. A operação teve demanda acima do previsto, dado que a Cemig havia apontado que venderia 34 milhões de units, a R$ 20,30. 

Oi (OIBR4, R$ 4,10, +0,99%)

As mudanças no plano de recuperação da Oi que conselho da companhia aprovou nesta quarta-feira reduziram drasticamente as chances de uma resolução neste ano, disseram à Bloomberg duas pessoas diretamente envolvidas nas negociações entre a empresa de telecomunicações e os credores.

Os detentores de bônus viram as mudanças como cosméticas e as receberam com desdém, disseram as pessoas, que não quiseram se identificar porque as discussões são confidenciais. Os novos termos não alteraram os fundamentos do plano, que ignoram os credores e favorecem os acionistas, disseram as pessoas. As mudanças incluem momento de pagamento de taxa de adesão a credores que quiserem participar de capitalização da cia. e limite ao montante que podem contribuir.

Vale (VALE3, R$ 35,16, -0,11%; VALE5, R$ 32,80, -0,15%)
As ações da Vale operam praticamente estáveis apesar do dia de alta do minério ferro. Os contratos futuros da commodity negociados na bolsa chinesa de Dalian subiram 1,48%, a 513,50 iuanes. 

Também operam perto do zero a zero as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 25,80, +0,35%) – holding que detém participação da Vale -, enquanto as siderúrgicas mostram mais ânimo, com Gerdau (GGBR4, R$ 10,96, +1,01%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 5,09, +1,19%), CSN (CSNA3, R$ 8,22, +2,11%) e Usiminas (USIM5, R$ 9,32, +0,87%).  

Nesta sexta-feira, será o último dia de negociação das ações PNA da Vale. Com isso, a partir da próxima segunda-feira (27), todas as ações negociadas na B3 serão ON. No mesmo dia, todos os detentores de American Depositary Shares (ADSs) Preferenciais da Vale receberão ADSs Ordinárias, no valor de 0,9342 ADS ON para cada ADS PNA e, caso seja aplicável, valor em dinheiro do valor de papéis vendidos no mercado.

Ainda no noticiário da mineradora, os promotores de Minas Gerais recomendam que conselheiros do Copam, regulador local encarregado de conceder licenças de mineração, não concedam licenças prévia e de instalação solicitadas pela Samarco, joint venture entre Vale e BHP, sem que sejam realizados mais estudos sobre plano de reinício.

Os promotores pedem que sejam exigidos mais estudos da cava Alegria Sul para descarte de rejeitos, elemento chave para o esforço da mineradora para tentar reiniciar as operações no final do ano que vem. Solicitam que a Samarco obtenha aprovação dos grupos locais de preservação cultural, realize estudos de elementos arqueológicos, geológicos e outros. A Secretaria de meio ambiente de Minas Gerais (Semad) está programada para realizar a primeira reunião para rever a licença da cava nesta sexta. A Semad e a Samarco ainda não se pronunciaram. 

Eletrobras (ELET3, R$ 21,00, +1,45%; ELET6, R$ 23,92, -1,28%)

Segundo o jornal Valor Econômico, o conselho de administração da Eletrobras adiou uma decisão sobre o modelo proposto pelo BNDES para privatização das seis distribuidoras da estatal nas regiões Norte e Nordeste, diante do risco de a holding assumir uma dívida de R$ 19,7 bilhões em encargos do setor elétrico devidos por essas companhias.

Pela fórmula que foi proposta, a Eletrobras assumiria R$ 11,2 bilhões em dívidas das concessionárias, mas também direitos que a estatal calcula em R$ 8,4 bilhões. Esses créditos, no entanto, ainda são objeto de fiscalização pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

WEG (WEGE3, R$ 23,15, -0,64%)

O Cade recomendou impugnação com recomendação de aprovação da operação que abrange a aquisição e controle pela WEG da totalidade das atividades desenvolvidas pela TGM. A aprovação foi condicionada à celebração de acordo em controle de concentrações proposto pelas requerentes.

Segundo o Cade, há preocupações concorrenciais relevantes advindas da operação, todavia, sua reprovação seria desproporcional, já que os riscos à concorrência identificados não se referem a uma integração vertical clássica, mas a uma questão de poder de portfólio. A análise concluiu que empresa resultante da operação deterá um elevado poder de portfólio, tornando-se a única fabricante de turbinas a vapor, redutores turbo e geradores capaz de fornecer turbogerador integrado produzido totalmente no Brasil.

As requerentes apresentaram proposta de acordo estipulando compromissos para as partes que evitem a prática de venda casada e de subsídio cruzado e que garantam condições não discriminatórias de venda de equipamentos integrantes do turbogerador. O Cade considera que o remédio comportamental formatado no acordo mitiga as preocupações decorrentes do poder de portfólio verificadas ao longo da instrução do ato de concentração.

Atompar (ATOM3, R$ 4,90, +9,55%) 
As ações da Atompar disparam 75% nos últimos 3 pregões após ter anunciado, na noite de terça-feira, que aprovou a criação de nova sociedade para atuar no mercado de fintech. Em comunicado, a Atom detalha que o objetivo é criar a primeira companhia emissora de criptomoeda listada no mercado financeiro; criar condições para que um ativo virtual possa finalmente circular dentro do sistema financeiro; e criar condições inovadoras quanto a sistemas de pagamentos e controles.

“A operação irá demarcar, para a Companhia, os primeiros passos de consolidação de uma fintech disruptiva, inovadora e de grande geração de valor”, disse a Atom em comunicado. 

A Atom ainda não deu maiores detalhes sobre esta nova empresa e como todas estas ideias serão colocadas em prática, mas afirmou que manterá o mercado informado sobre todos os passos na criação desta fintech. 

Dommo Energia (DMMO3, R$ 1,12, +9,80%)

A Dommo Energia, ex-OGX, elegeu Celso Cordeiro de Mello para ocupar o cargo de Diretor de Operações, e Tatiana Gomide de Faria Tendler para ocupar o cargo de Diretora Administrativa, acumulando, interinamente, os cargos de Diretora Financeira e Diretora de Relações com Investidores da Companhia.