Natura dispara 12%, Sabesp salta 4% e mais 4 ações reagem a balanços do 3° tri; Fibria sobe com novo reajuste

Confira os principais destaques da bolsa desta sessão

Paula Barra

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Confira abaixo os principais destaques de ações desta quinta-feira:

Sabesp (SBSP3, R$ 30,68, +4,14%)

A Sabesp teve lucro líquido de R$ 900,5 milhões no terceiro trimestre de 2017, 56,9% superior ao mesmo intervalo de 2016. Com a leitura de um resultado positivo, os ADRs da Sabesp subiram 5,5% na véspera em Nova York, dia de feriado no Brasil.

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A receita bruta da companhia teve alta de 5,1%, para R$ 2,99 bilhões, enquanto a receita operacional líquida caiu 5,6%, totalizando R$ 3,5 bilhões. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,456 bilhão de julho a setembro, alta de 8,9%.

De acordo com o Credit Suisse, a Sabesp conseguiu entregar um trimestre bastante forte antes da efetivação das novas tarifas. Um dos destaque foi o crescimento de volume e redução de custos. Tambem vale destacar o efeito positivo da variação do câmbio para o lucro líquido da Sabesp. Contudo, alertam, vale ressaltar que estes ganhos podem ser ofuscados nos próximos meses caso o câmbio continue no nivel atual.

Os volumes foram fortes em todas as frentes e a estrutura de custos mais enxuta ajudou bastante. O opex recorrente ficou cerca de 8% abaixo na base anual, principalmente em função de uma queda de custos com serviços de terceiros e despesas gerais. Para os analistas, o futuro para a empresa parece promissor e o impacto das novas tarifas deve ser bastante positivo e “turbinado” com a segunda parte da revisão. “Enxergamos a recente underperformance do papel como exagerada e reiteramos nosso Outperform e preço-alvo de R$ 42,00 por ação”, reforçam os analistas do banco.

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Natura (NATU3, R$ 32,73, +11,94%)

As ações da Natura disparam nesta sessão após divulgar o balanço do 3° trimestre. A companhia reportou lucro líquido de R$ 61 milhões no período, recuo de 16,6% na comparação com o ano anterior. O valor informado pela empresa considerada o resultado atribuível aos controladores.

O Ebitda consolidado do grupo entre julho e setembro foi de R$ 450,4 milhões, aumento de 40,8% ante os mesmos meses de 2016. Já a receita líquida consolidada somou R$ 2,365 bilhões no período, crescimento de 24,3% ante igual período do ano passado.

O Itaú BBA disse que uma reação positiva do mercado já era esperada devido a recente fraqueza da ação e Ebitda estável, mas uma avaliação precisa da rentabilidade recorrente da empresa será um tópico da discussão.

Segundo os analistas do banco, os resultados foram distorcidos por vários impactos não recorrentes relacionados a impostos e aquisição da The Body Shop, mas olhando para os números ajustados, há tendência encorajadora da nova estratégia de venda direta no Brasil. Sobre os números isolados da The Body Shop, eles apontam para o desafio de resposta da Natura e sua busca por desalavancagem à frente. Além disso, eles comentam que a maturação contínua das operações da América Latina continua a aumentar os resultados internacionais, compensando a pressão de rentabilidade da Aesop.

Segundo o BTG Pactual, o resultado no Brasil veio gradualmente melhor, com vendas brutas crescendo 4,4% quando comparado com o mesmo período de 2016, ajudadas por um aumento de volume de 4% e melhora na produtividade das consultoras em 15%, apesar da queda de 9% de representantes de vendas. Em América Latina, o banco aponta que a empresa teve uma forte performance na moeda local, parcialmente compensada por um câmbio mais favorável no trimestre, levando a um crescimento de 11% em real. Ainda assim, “mesmo com a melhora sequencial em Brasil (receita e margens), seguimos cautelosos com o case dado o risco de execução pela frente, especialmente considerando o aumento substancial de alavancagem pelo aquisição da Body Shop”, comentaram os analistas.

Já o Credit Suisse ressalta que a Natura divulgou pela primeira vez seu resultado com os números do The Body Shop, mostrando uma melhora nas vendas das operações no Brasil. No entanto, houve diversos não-recorrentes. Os analistas destacam que a normalização dos impostos teve um papel importante na rentabilidade e crescimento do fluxo de caixa operacional (com alta de 60%), que deve continuar, enquanto a produtividade aumentou 15%. A empresa comentou ainda que recuperou sua liderança em categorias estratégicas e que as vendas online continuam crescendo 3 dígitos.

Cemig (CMIG4, R$ 6,54, -0,15%)

A Cemig reportou prejuízo de R$ 83,6 milhões no terceiro trimestre, reversão de um lucro de R$ 433,5 milhões reportado no mesmo período do ano anterior. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a companhia registra lucro de R$ 397 milhões, queda de 38% na comparação anual.

O Ebitda atingiu R$ 100,6 milhões entre julho e setembro, recuo de 91,6% na comparação com os mesmos meses de 2016. Entre janeiro e setembro, o Ebitda acumulado é R$ 1,94 bilhão, 23% menor que em igual período do ano passado.

A Cemig apurou receita líquida de R$ 5,136 bilhões no terceiro trimestre de 2017, crescimento de 5% ante o mesmo trimestre de 2016. No ano até setembro, a receita acumulada é de R$ 15,154 bilhões, alta de 7% ante o ano anterior.

A dívida total consolidada da Cemig caiu 7,4% no fechamento de setembro em comparação com o registrado em dezembro de 2016, totalizando R$ 14,056 bilhões. A maior parte, 70%, está atrelada ao CDI e a parcela atrelada ao IPCA é de 28%.  Desse total, 54% se referia à dívidas de sua área de geração e transmissão, segmento em que o endividamento caiu 13% no período, alcançando R$ 7,5 bilhões. Outros 44% da dívida total estavam na distribuição, que elevou seu endividamento em 0,11%, para R$ 6,2 bilhões. Do total de dívidas, R$ 3,586 bilhões têm vencimento neste ano, outros R$ 3,898 bilhões vencem em 2018. Abatendo as disponibilidades, a dívida líquida alcançou, ao final de setembro, R$ 12,770 bilhões, o que corresponde a um recuo de 2,8% frente a dezembro.

 BR Malls (BRML3, R$ 12,06, 0,00%)

A BRMalls, líder no setor de shopping centers no País, teve lucro líquido de R$ 1,778 milhão no terceiro trimestre de 2017, redução de 95,0% em comparação com o mesmo período de 2016. Por sua vez, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 110,085 milhões, um crescimento de 46,8% na mesma base de comparação. O Ebitda somou R$ 77,820 milhões, retração de 67,7%. Já o Ebitda ajustado atingiu R$ 206,981 milhões, queda de 15%. A receita operacional líquida totalizou R$ 322,423 milhões, baixa de 1,8%.

O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) ajustado foi a R$ 114,398 milhões, alta de 43,2%. O resultado financeiro ficou negativo em R$ 70,367 milhões, encolhimento de 43,4%. Os números ajustados da BRMalls incluem efeitos de variação cambial, swap a mercado, impactos não caixa de impostos, receitas de propriedades para investimento e participação de minoritários.

Direcional (DIRR3, R$ 5,45, -0,91%)

A Direcional teve prejuízo líquido de R$ 29,4 milhões no terceiro trimestre, acima da estimativa de prejuízo médio de R$ 18,8 milhões, segundo analistas consultados pela Bloomberg. Já a receita líquida foi de R$ 201,2 milhões, acima da estimativa de R$ 193,8 milhões. O Ebitda ajustado foi negativo em R$ 4,4 milhões, enquanto a margem Ebitda ajustada foi negativa em 2,2%.

“Apesar da receita fortalecida, lucro continua pressionado por margens fracas, resultado de um esforço da administração em tentar reduzir o nível dos estoques da companhia”, dizem analistas do Itaú BBA em relatório.

Metal Leve (LEVE3, R$ 22,46, +3,55%)

A Mahle Metal Leve fechou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 98,4 milhões, 94,9% superior ao ganho de R$ 50,5 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

A receita líquida de vendas subiu 12,5% na mesma base de comparação, chegando a R$ 596,5 milhões, enquanto o Ebitda totalizou R$ 132,6 milhões no trimestre, 56,9% superior na mesma base de comparação. A margem Ebitda teve alta de 6,3 pontos percentuais, para 22,2%.

As vendas em todos os segmentos tiveram crescimento expressivo na base anual, boa parte devido a um aumento em volumes e preços, dizem analistas do Itaú BBA em relatório.

Unipar (UNIP6, R$ 16,00, +7,38%)
A Unipar Carbocloro viu sua receita operacional líquida atingir R$ 799,5 milhões no 3° trimestre, 8% superior ao registrado no 2° trimestre, explicada principalmente pelo aumento no volume de vendas (14% de PVC e 3% de químicos), do aumento no preço de PVC e soda no mercado internacional e desvalorização das moedas locais frente ao dólar.

No período, o Ebitda avançou 40% na mesma base de comparação, para R$ 186,5 milhões, enquanto o lucro líquido cresceu 54%, indo para R$ 132,9 milhões.

Em relatório, a Suno Research diz que gostou muito do resultado no trimestre e principalmente no processo de “turnaround” executado pela gestão da empresa em 2017. “Entendemos que a companhia tem tudo para continuar nesse ritmo de ascensão operacional, o que pode ser traduzido em maior geração de valor e distribuição de dividendos para seus acionistas que têm sido bastante satisfatórios, principalmente neste ano de 2017. Avaliamos, ainda, que a Unipar ainda tem muito apresentar, principalmente quando boa parte de sua dívida começar a ser digerida pelo grupo, o que deve acontecer dentro de pouco tempo.”, comentou.

Fibria (FIBR3, R$ 52,74, +4,09%)
As ações da Fibria sobem na esteira do reajuste de preços da celulose e figuram como a segunda maior alta do Ibovespa nesta sessão. Acompanham o movimento os papéis da Suzano (SUZB3, R$ 20,01, +1,57%) e Klabin (KLBN11, R$ 18,30, +1,33%).

A Fibria anunciou novo aumento de preços de US$30 a tonelada de celulose, válido para todas as regiões, a partir de 1º de dezembro de 2017. Com isso, a nova lista de preços por região é: de US$ 1,000 a tonelada na Europa, US$ 1.180 na América do Norte e US$ 810 na Ásia.

O Bradesco BBI aponta que a companhia está voltando a liderar movimentos de preços de celulose, como fez no mês passado com um movimento similar. “Na nossa visão, a combinação de (i) interrupções do fornecimento na indústria de celulose (CMPC Guaiba II e Daishowa Marubeni), (ii) demanda global saudável, (iii) baixos níveis de estoque, particularmente na China e (iv) preços elevados de papel e margens na Ásia, continua a criar um ambiente positivo para celulose, permitindo que os produtores continuem a aumentar os preços. Além disso, as restrições da China contra as importações de mixed paper e regras mais rigorosas em relação às importações globais de papel reciclado podem aumentar significativamente a situação de escassez de fibra no país”, apontam os analistas. A ação FIBR3 é a top pick do banco no setor.

Já o BTG Pactual apontou que esse aumento deve dissipar as preocupações de um colapso iminente nos preços da celulose em resposta ao aumento de capacidade (H2, Guaíba, entre outros). Os analistas comentaram que a convicção na tese do setor está crescendo de que o panorama de preços devem novamente surpreender positivamente em 2018, para não mencionar uma perspectiva de 3 a 4 anos muito favoráveis dado a falta de entrada de oferta no mercado. “Esperamos que os pares sigam esse movimento e vemos condições de implementação favoráveis ??até o final do ano. Seguimos otimistas com o setor, reiterando compra em Fibria e Suzano, nessa ordem de preferência”, disseram.

Veja mais: À prova da turbulência em 2018? Por que os analistas estão de olho nessas duas ações

ENTREVISTA: por que a Fibria tem tudo para ser o “porto seguro” da Bovespa em 2018

Petrobras (PETR3, R$ 16,27, +1,37%;PETR4, R$ 15,61, +1,69%)
Depois de afundar quase 8% na última quarta-feira entre divulgação do balanço do 3° trimestre abaixo do esperado e queda do petróleo, as ações da Petrobras buscam por recuperação nesta sessão. O movimento vai, contudo, na contramão dos preços da commodity, que têm leve no exterior. Em Londres, os contratos do petróleo Brent registravam baixa de 0,31%, a US$ 61,68 o barril, enquanto os contratos do WTI, negociados em Nova York, recuavam 0,20%, a US$ 55,22 o barril.

Ainda no radar da estatal, o CEO da Petrobras, Pedro Parente, apontou, em entrevista à Bloomberg, que o processo de venda de ativos da Petrobras está a toda velocidade e o ideal seria fechar a venda dos ativos até o fim do primeiro semestre de 2018, com uma meta de assinar venda de ativos totalizando US$ 21 bilhões. “Digo assinar, não concluir a venda”, afirmou Parente.

O governo trabalha com sete cenários para o acordo da cessão onerosa com a Petrobras, cinco dos quais são favoráveis à empresa, disse ele. O pior cenário para a companhia começa um pouco abaixo de zero e o melhor cenário é em torno de US$ 30 bilhões. “Não assino acordo sobre a cessão onerosa se a companhia tiver que pagar”, disse

Já na noite de quarta-feira, a companhia informou que a produção total de petróleo e gás natural da estatal atingiu a marca de 2,77 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em outubro. Deste total, 2,67 milhões foram produzidos no Brasil e 104 mil no exterior. As informações foram divulgadas hoje (14) pela estatal.

De acordo com a Petrobras, a produção média de petróleo no Brasil foi de 2,16 milhões de barris por dia (bpd). A produção de gás natural no país, excluído o volume liquefeito, foi de 80,3 milhões de metros cúbicos por dia, representando uma diminuição de 1,5% em relação a setembro. A redução deveu-se às paradas para manutenção das plataformas Cidade de Anchieta e Cidade de Caraguatatuba. Na camada pré-sal, a produção de petróleo e gás natural operada pela Petrobras foi de 1,63 milhão de barris óleo equivalente por dia, volume 2,9% abaixo do mês anterior. Esse resultado também deveu-se às paradas para manutenção das mesmas plataformas.

Por fim, a Petrobras cortou o preço da gasolina em 3,8% e do diesel em 1,3%, válidos para as refinarias a partir de 17 de novembro. Na última terça-feira, os preços da commodity haviam caído cerca de 2%.  Os reajustes fazem parte da nova sistemática de formação de preços da companhia, em vigor desde o final de junho e que prevê reajustes quase que diários para as cotações.

Vale (VALE3, R$ 32,37, +0,65%;VALE5, R$ 30,11, +0,60%)

O Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) de Minas Gerais, responsável por licenciar o plano da Samarco de usar uma cava para resíduos de rejeitos, pode votar a proposta ainda este mês, de acordo com Rodrigo Ribas, superintendente de projetos prioritários da Secretaria de Meio Ambiente do Estado. A Samarco é uma joint venture entre a Vale e a BHP Billiton. O Comitê irá revisar o plano de uso da área de Alegria Sul no dia 24/novembro e pode exigir que a Samarco esclareça questões ou forneça mais informações.

“Buy List” do Itaú

Em destaque,  o Banco do Brasil (BBAS3, R$ 30,94, +1,11%) e a Camil (CAML3, R$ 8,04, +0,50%) entraram em ‘Brazil Buy List’ do Itaú BBA, com a saída de Bradesco e Minerva. “Banco do Brasil é top pick no setor bancário, oferece bom ponto de entrada a um múltiplo atrativo”, apontam os analistas. Já a Camil tem múltiplo baixo, estabilidade de ganhos e posição sólida no mercado: “ação é a nossa ‘top pick’ no setor de alimentos e bebidas, negociada com um desconto P/E em relação aos pares com mesmo perfil de ROE”, apontam.

Alliar (AALR3, R$ 15,93, -0,31%)
Além disso, a Alliar teve a cobertura iniciada com “compra” pelo BTG Pactual e preço-alvo de R$ 19,50.

“Embora reconheçamos que o case tem muitos riscos de execução (um dos mais altos em nossa cobertura de HealthCare), achamos que poucos estão olhando para a empresa de perto depois do que aconteceu durante o IPO (liquidez também não ajuda). Por isso, depois de ter underperformado o Fleury (FLRY)/ Hermes Pardini (PARD3) em mais de 50% esse ano, vemos um potencial interessante de trading call aqui”, comentam.

Eles dizem que não veem grande desconto em relação à múltiplos de 2018 (<10%), mas se a empresa começar a sinalizar que pode entregar parte do prometido (maturação unidades, otimização fiscal, melhoria do uso das ressonâncias, etc.), o lucro pode mudar de patamar. Para eles, nos níveis atuais, a ação ainda não precifica boa parte do potencial de alta da melhora de margem e crescimento de receita líquida. Além disso, a empresa completou o ciclo de investimento e deve desacelerar bem capex em 2018, podendo gerar um bom caixa (o que ajuda também o call de desalavancagem).

A Fleury continua como top pick do banco no setor, mas os analistas apontam que ALLR pode fechar parte do gap do desempenho abaixo dos pares.

Eneva (ENEV3, R$ 13,35, +1,75%)
Já a Eneva foi reiniciada com recomendação de compra pelo Goldman Sachs e preço-alvo de R$ 17,00.

Cielo (CIEL3, R$ 22,69, -0,44%)

A agência de classificação de risco Fitch elevou na noite de terça-feira o rating atribuído à Cielo , de BB+ para BBB-, com perspectiva negativa. “Dada a contínua manutenção de quantidade substancial de caixa em moeda forte e títulos negociáveis pela Cielo, a Fitch
elevou o rating em um nível, de acordo com a “classificação acima dos critérios do teto do país”, informou a agência.

Eletrobras (ELET3, R$ 19,84, +1,85%;ELET6, R$ 22,61, +1,85%)

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse na quarta-feira que espera a aprovação do plano de privatização da Eletrobras pela Câmara ainda neste ano. Após ser apreciada pelos deputados, a proposta, conforme prevê o ministro, deve ser aprovada no Senado em fevereiro ou março.

Depois disso, a assembleia dos acionistas da empresa sobre o processo que vai transferir a estatal à iniciativa privada será realizada entre junho e o início de agosto, adiantou. Ele ainda apontou que o modelo de privatização da estatal de energia será encaminhado na próxima semana à Casa Civil.

O Congresso, disse, vai definir um novo contrato para tornar viável a capitalização da Eletrobras. Uma vez aprovada a privatização, caberá aos bancos decidir o melhor momento de capitalizar a empresa.

CCR (CCRO3, R$ 16,36, +0,43%)

A CCR assumiu a dianteira na disputa pela Invepar em proposta que prevê a incorporação da concessionária carioca por meio de operação que combinaria troca de ações e injeção de capital, diz O Globo, citando fontes a par das conversas que se intensificaram nas últimas semanas.

Com isso, os fundos de pensão Previ, Funcef e Petros, que detêm cada um 25% da Invepar, passariam a ser sócios da CCR. A Invepar precisa de cerca de R$ 800 mi para resolver seus problemas de caixa, diz o jornal; Invepar, CCR, Funcef, Previ, Petros não fizeram comentários, diz o jornal.