Vale avalia venda de ativos, J&F vai recorrer contra bloqueio de bens da família Batista e mais 2 destaques

Confira os destaques corporativos após o fechamento do pregão desta sexta-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – Quatro notícias agitaram o radar do mercado após o fechamento do pregão desta sexta-feira (6). Nos destaques, a Vale contratou um banco para vender fatia em Nova Caledônia; a Rumo teve perspectiva elevada pela S&P; a Copel adiou para junho a entrada em operação do Complexo Eólico Cutia; e a J&F disse que entrará com recurso para reverter bloqueio de bens da família Batista. 

Confira os destaques corporativos do after market:

Vale (VALE3; VALE5)
A  Vale contratou um banco de investimento para ajudar a vender uma fatia de seu negócio de níquel em Nova Caledônia, além de ter uma oferta na mesa para seus ativos de fertilizantes, segundo duas pessoas com conhecimento do assunto falaram à Bloomberg e que pediram anonimato porque não estão autorizadas a falar publicamente.

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A mineradora está nas etapas finais da venda dos ativos que não fazem parte de sua principal área de atuação, comentaram as fontes. O processo começou em 2016, quando o ex-presidente, Murilo Ferreira, batalhou para reduzir uma dívida de mais de US$ 25 bilhões. 

Procurada pela Bloomberg, a Vale não quis comentar as informações. 

Rumo (RAIL3)
A Rumo teve perspectiva alterada de negativa para estável pela Standard & Poor’s. “Esperamos que métricas financeiras da companhia melhorem depois de usar novo capital para pagar mais dívidas, reduzindo gastos com juros e aumentando geração de caixa”, diz a agência de classificação de risco em relatório divulgado nesta sexta-feira. O rating foi afirmado em “BB-“. 

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A S&P completa que a elevação de perspectiva reflete as expectativas de que dívida
mais baixa e geração de caixa mais forte vão permitir que Rumo complete plano capex sem maior necessidade de fundos, o que iria melhorar métricas financeiras nos próximos dois anos. 

Copel (CPLE6)
A Copel adiou para junho a entrada em operação do Complexo Eólico Cutia. A entrada em operação, originalmente prevista para outubro de 2017, foi revisada para junho de 2018, disse a Copel em fato relevante.

O complexo, que é composto por sete parques eólicos (Guajiru, Jangada, Potiguar, Cutia, Maria Helena, Esperança do Nordeste e Paraíso dos Ventos do Nordeste) todos localizados no Estado do Rio Grande do Norte, possui 180,6 MW de capacidade instalada total e 71,4 MW médios de garantia física. 

JBS (JBSS3)
A J&F – dona da JBS – comunicou esta noite que entrará com recurso no Tribunal Regional Federal para reverter a decisão do juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, que determinou o bloqueio de bens da família de Joesley Batista.  A “decisão é juridicamente frágil” porque o magistrado se baseou em notícias divulgadas pela mídia nacional, diz a empresa. 

Além disso, nesta noite, a Polícia Federal (PF) comunicou à Justiça que vai investigar se a J&F cometeu desvio de finalidade no emprego de recursos captados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

A Justiça já havia bloqueado R$ 60 milhões de Joesley e Wesley, mas a PF e o Ministério Público Federal entenderam que era o caso de ampliar a restrição. No mesmo relatório, a PF diz que vai investigar o destino do dinheiro de aportes da instituição financeira à J&F.

Os prejuízos identificados somam, no mínimo, R$ 1.202.193.851,42, mas podem chegar a RS 1.681.840.633,48, de acordo com as investigações.

(Com Agência Estado e Bloomberg)