A estratégia que rendeu a Wagner Caetano R$ 159 mil em 3 dias de operações na bolsa

O trader utilizou a nova técnica, batizada de "Pêndulo", uma vez que acompanha o vai e vem do mercado, em operações com o Ibovespa Futuro na semana passada 

Paula Barra

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SÃO PAULO – Depois de meses afastado dos holofotes, o trader profissional Wagner Caetano voltou ao InfoMoney no começo de junho para – além de contar sobre suas novas posições em bolsa – revelar as novas técnicas que tem usado para operar (veja aqui). Uma delas, a estratégia que batizou de “Pêndulo”, uma vez que acompanha o vai e vem do mercado, rendeu a ele R$ 158,6 mil semana passada em operações com Ibovespa Futuro.

Caetano explica que uma das diferenças dessa estratégia – que tem sido aplicada por ele durante o período de imersão do seu novo curso no InfoMoney, o “Top Traders 6.0” – é que, ao contrário do que fazia, ele não trabalha mais com um alvo fixo nos ativos, o que tem o deixado mais livre para aproveitar movimentos pontuais do mercado, e que não trabalha mais 100% posicionado, deixando sempre um caixa para pegar essas possíveis distorções na bolsa. “Dentro dessa nova estratégia de girar parcialmente a posição, busco reduzir risco e aumentar a margem de manobra, adaptando a metodologia ao cenário volátil que tem a política como driver principal”, comenta.

3 dias de operações: R$ 158,6 mil no bolso
Por meio dessa nova técnica, o trader conseguiu aproveitar boa parte do rali do Ibovespa, que engatou alta de 5% na semana passada – a melhor desde abril de 2016. Os ganhos foram obtidos em três dias de operações com os contratos cheios e os minicontratos do Ibovespa Futuro, que tiveram início na segunda-feira do dia 10 de julho.  

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Fazendo o giro parcial de sua posição diariamente, ele conseguiu embolsar lucros em todos os dias de trade, sendo: R$ 37,48 mil no primeiro dia; R$ 86,19 mil no segundo dia; e R$ 34,8 mil no terceiro dia. No dia 12 de jullho, o trader zerou completamente sua posição no índice, somando ganhos de R$ 158.563,94 no período.

Pelas notas de corretagem (expostas ao final desta matéria), é possível observar que o trader realizou operações com os contratos cheios e os minicontratos futuros do Ibovespa nesse período. No dia que esteve mais exposto – no pregão de 11 de julho -, o Caetano chegou a abrir e fechar operações no day trade com 100 minicontratos do Ibovespa e 20 contratos cheios do índice, pegando praticamente todo a amplitude do movimento do índice naquele dia.

No pregão em questão, enquanto o índice futuro andou 1.040 pontos, indo de 63.460 para 64.500 pontos, da mínima para a máxima, o Caetano conseguiu ganhos de 840 pontos com os minicontratos e 940 pontos com os contratos cheios, que renderam lucros de R$ 35.600,00 em conjunto, sem considerar os custos envolvendo as operações. 

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Segundo Caetano, as compras ocorreram na esteira de uma formação de um OCOI (Ombro-Cabeça-Ombro Invertido) – uma figura de reversão da análise técnica -, confirmado no dia 30 de junho, e que ganhou peso após um teste do índice, sem rompimento, na sexta-feira do dia 7 de julho (pregão que antecedeu o início das operações expostas acima) na linha de pescoço desse OCOI. “A partir daquele ponto, os “touros” (comprados) passaram a dominar os negócios, elevando fortemente os preços”, comenta. 

Por sua vez, o fim das operações, explica, ocorreu com o índice se aproximando dos 65.470 pontos, região muito importante, que marca a máxima do repique do Ibovespa Futuro após a quinta-feira negra no mercado brasileiro (o pregão seguinte da divulgação da “delação bomba” de Joesley Batista). 

Mas não para por aí…
Vendo uma possibilidade de correção, o trader abriu ontem uma venda no índice. Foram vendidos 400 minicontratos do Ibovespa Futuro (WINQ17) e mais 20 contratos cheios do índice (INDQ17) – ambos em 65.900 pontos. 

Em relação ao objetivo da operação, ele explica que, por conta dessa nova estratégia, não tem mais trabalhado com alvos. “Tenho um esboço de alvo em 64.115 pontos, que é o último topo deixado no gráfico diário, mas isso não significa que vou ficar com a posição esperando bater lá. Se ver uma oportunidade de trabalhar na compra caso, por exemplo, o mercado exagere na queda, eu vou trabalhar; se achar que tenho que zerar, vou zerar”, disse. 

“O que eu avalio para manter ou mexer com a posição? A volatilidade histórica naquele momento, isto é, se o mercado está mais nervoso; a distancia para suportes e resistências fixas, baseados em topos e fundos anteriores, e também a distância que o mercado está trabalhando em relação às médias móveis nos gráficos de 15, 30 e 60 minutos”, complementa o trader. 

Confira abaixo as notas de corretagem das operações

1° Dia: R$ 37,5 mil 

2° Dia: R$ 86,2 mil

3° Dia: R$ 34,9 mil

A venda no índice

Veja abaixo o vídeo de junho em que o trader explica um pouco sobre suas novas técnicas para operar na bolsa: