Um banco com potencial de ganhos de mais de 100% e o “grande encontro” do mercado com a Cielo no 4° trimestre

As análises foram feitas no "Especial Setores" do 2° semestre, que foi ao ar hoje na InfoMoneyTV

Paula Barra

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SÃO PAULO – O InfoMoney deu continuidade nesta quarta-feira (12) ao “Especial Setores” do 2° semestre com análise de bancos, Cielo (CIEL3) e B3 (BVMF3) – união entre BM&FBovespa e Cetip.

No primeiro bloco, o programa foi destinado às análises dos bancos, em especial, os quatro grandes da bolsa – Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11). Para o analista Francisco Kops, da Garde Asset, o cenário visto hoje não é o “melhor dos mundos” para o setor, com possibilidade do PIB (Produto Interno Bruto) não crescer em 2017 e Selic em queda. 

Diante desse ambiente e de expectativas mais otimistas no começo do ano do que as vistas agora, ele acredita que seja possível revisões para baixo nas metas das instituições do lado das receitas e lucros. O mais “esticado” nesse sentido seria o Itaú Unibanco, enquanto o que pode surpreender positivamente é o Bradesco, principalmente do lado da receita e despesas com provisões para devedores duvidosos, dado que o banco trabalhou com um cenário mais conservador no início do ano.

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Fora dos grandes bancos, ele destacou o Banrisul (BRSR6), que negocia muito descontado em bolsa e ainda tem no radar uma possível privatização pelo estado do Rio Grande do Sul. “Isso traria um potencial de valorização muito grande. É difícil imaginar que seria vendido a menos de 2 vezes o valor patrimonial e pensando que hoje negocia abaixo do valor patrimonial, isso representaria um potencial de ganhos de mais de 100%”. 

No segundo bloco, o analista Paulo Ghedini, da Perfin Investimentos, se juntou às análises sobre Cielo e B3. Para eles, B3 aparece como a ação “para toda hora”, enquanto Cielo carrega um cenário ainda muito nebuloso pela frente. Para Ghedini, o grande encontro do mercado com a empresa – isto é, quando os riscos de competição ficarão mais claros – virá no 4° trimestre. “Estamos muito próximos de saber como será a nova dinâmica competitiva do mercado. Então eu prefiro esperar mesmo que perca um pouco de uma possível alta caso esteja enganado. Prefiro ter a certeza que estou comprando algo mais estabilizado”, comentou. Para ele, “o cenário pessimista para a empresa é um pouco pior que o mercado coloca na conta”. 

Veja abaixo a íntegra do programa:

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BLOCO 1: “Podemos ver revisões para baixo nos lucros dos bancos”; Bradesco pode ser a grande surpresa

 

BLOCO 2: O grande encontro do mercado com a Cielo virá no 4° trimestre; B3, a ação para “toda hora”

Ontem, o Especial Setores comentou sobre as elétricas e empresas saneamento básico. As análises ficaram por conta do gestor João Braga, da XP Gestão. Entre as elétricas, ele disse que prefere exposição via Transmissão Paulista, que figura entre as maiores posições do fundo que administra na XP – o XP Long Biased. Já sobre o setor de saneamento básico, ele disse as ações ficaram “muito baratas” após viverem pesadelo na bolsa em março. No pior cenário, Sanepar ainda tem um potencial de valorização de 60%, comentou (veja aqui).