Vale e siderúrgicas sobem até 3%; bancos dão sinais de vida e Copasa dispara 8% com revisão tarifária

Confira os principais destaques de ações da bolsa nesta segunda-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – Depois de encerrar o primeiro semestre de 2017 em alta mesmo após a hecatombe política provocada pelas delações de executivos da JBS, o Ibovespa iniciou esta segunda-feira (3) em alta, em meio ao noticiário político mais favorável a Michel Temer, tanto na política quanto economia. Na reta final do pregão, a notícia da prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima trouxe até instabilidade para o índice, mas ele conseguiu encerrar próximo da máxima do dia. 

O benchmark da bolsa brasileira fechou o primeiro pregão de julho em alta de 0,60%, aos 63.279 pontos, puxado sobretudo pelas ações dos bancos, que voltaram a dar sinais de vida. 

Sentimento positivo em relação ao setor foi destacado no programa Visão Técnica da última sexta-feira, quando o analista Aliakyn Pereira de Sá, da XP Investimentos, recomendou a compra dos papéis dos bancos. A melhor oportunidade, segundo ele, aparecia nas ações do Itaú Unibanco (veja aqui). 

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Do lado negativo, as ações do setor de papel e celulose figuraram entre as maiores queda do índice, seguindo o dia negativo do câmbio. O dólar comercial encerrou em queda de 0,23%, a R$ 3,3045 na compra e R$ 3,3051 na venda.  

Confira abaixo os principais destaques de ações desta segunda-feira:

Petrobras (PETR3, R$ 13,28, +0,61%; PETR4, R$ 12,36, -0,08%)
As ações da Petrobras fecharam entre poucas perdas e ganhos apesar do dia de forte alta para o petróleo no mercado internacional e na esteira do anúncio de redução dos preços dos combustíveis pela estatal. Lá fora, os contratos do petróleo Brent registravam alta de 1,64%, a US$ 49,57 o barril, enquanto os do WTI subiam 2,09%, a US$ 47,00 o barril. 

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Na sexta-feira à noite, a Petrobras anunciou que iria reduzir o preço médio da gasolina nas refinarias em 5,9% e em 4,8% o do diesel, à medida que a companhia tenta se defender de importações crescentes de combustíveis pelos competidores, informou a empresa em comunicado. Os novos valores começaram a ser aplicados desde às 0h de 1º de julho.

Segundo o BTG Pactual, cada vez mais essas notícias têm virado “no-news” (o que é ótimo). A Petrobras agora segue a média e não mais preço spot (à vista) e, por isso, alguns desvios parecem um pouco diferentes dos recentes movimentos da commodity. Por exemplo, o último corte pareceu menor do que o necessário e esse vem após uma semana de uma pequena recuperação nos preços do petróleo. “Considerando os movimentos médios, tudo faz muito mais sentido. Política zero, apenas fundamentos e razões técnicas. A melhor combinação que poderíamos ter para tal decisão”, comentaram os analistas.

Santander destacou que o ajuste da política de preços do combustível da Petrobras mostra o contínuo pragmatismo da administração para melhorar e implementar sua política, “adaptando-a a diferentes condições de mercado”. 

Além disso, a estatal afirmou que decidiu alterar para provável a expectativa de perda em um processo judicial relacionado à repactuação do Plano Petros, plano de pensão dos empregados da empresa, após a Justiça confirmar uma sentença desfavorável à estatal. A estimativa atual de impacto negativo no resultado bruto consolidado no segundo trimestre de 2017 é da ordem de 6,5 bilhões de reais, afirmou a Petrobras. A companhia disse que avalia a possibilidade de quitação do débito no âmbito do Programa Especial de Regularização Tributária (PERT), cuja adesão termina em 31 de agosto.

A petroleira realizou uma operação de pré-pagamento de dívida junto ao banco canadense The Bank of Nova Scotia no valor de 500 milhões de dólares, com vencimento previsto para 2019, segundo comunicado da companhia. A estatal informou também que contratou simultaneamente um novo financiamento de 750 milhões de dólares, com vencimento em 2022, com o banco canadense.

“Players de etanol” 

A redução dos preços da gasolina, como anunciado pela Petrobras (ver acima), é uma notícia negativa para os players de etanol, uma vez que os preços do etanol seguem os movimentos dos preços da gasolina no nível da bomba. Por outro lado, o impacto negativo sobre os produtores de etanol deve ser parcialmente atenuado por uma redução nos custos de diesel, uma vez que o diesel representa de 8 a 10% dos custos de uma usina, comentaram os analistas do BTG Pactual.

Resumindo, eles esperam que o impacto total da redução de preços da Petrobras no Ebitda (Lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) das empresas de açúcar e álcool seja pequeno. Os analistas estimam um efeito negativo de 0,5% no Ebitda da Cosan (CSAN3, R$ 34,20, -1,10%); 2,4% em São Martinho (SMTO3, R$ 17,16, -0,23%); e 1,7% em Vanguarda Agro (AGRO3, R$ 12,18, -0,16%). 

Ainda assim, eles comentam que não mudaram a visão positiva para o setor, acreditando que os preços do açúcar se recuperem em breve. Para o setor de etanol, a possível volta da CIDE também é notícia positiva, lembram.

O BTG Pactual atualizou hoje sua carteira “small caps”, que trouxe a inclusão das ações da São Martinho. Além dela, entraram os papéis da Iochpe-Maxion (MYPK3, R$ 16,73, +0,54%) e Magazine Luiza (MLGU3, R$ 260,00, +1,56%), em substituição às ações da Iguatemi (IGTA3, R$ 32,96, +0,12%), Tupy (TUPY3, R$ 15,60, -1,89%) e Linx (LINX3, R$ 17,72, -0,73%). 

Vale (VALE3, R$ 29,65, +2,24%; VALE5, R$ 27,41, +1,86%)
As ações da Vale subiram em dia misto para os preços do minério de ferro. Enquanto o minério spot (à vista) negociado no porto de Qingdao, na China, caiu 1,01%, a US$ 64,29 a tonelada, os contratos futuros da commodity negociados na bolsa de Dalian subiram 3,40%, a 487 iunes. 

Também fecharam em ganhos nesta sessão as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 21,09, +2,38%) – holding que detém participação na Vale – e os papéis das siderúrgicas, com Usiminas (USIM5, R$ 4,70, +2,17%), Gerdau (GGBR4, R$ 10,40, +1,17%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 5,12, +3,02%) e CSN (CSNA3, R$ 7,29, +1,53%). 

No radar, a Usiminas obteve de bancos privados e do BNDES a dispensa da obrigatoriedade de realização da operação de oferta de troca das notas com vencimento em 2018 emitidas por sua subsidiária Usiminas Commercial, a qual tem sua eficácia condicionada à obtenção, em caráter definitivo, de dispensa semelhante junto aos bancos japoneses e aos debenturistas, disse a siderúrgica em fato relevante divulgado nesta 2ª-feira.  Os bancos japoneses e debenturistas concederam extensão do prazo para realização da oferta até 31 de agosto. 

Já a Gerdau anunciou na sexta-feira a venda de 50% de sua participação na Gerdau Diaco, na Colômbia, para a Putney Capital Management, formando uma joint venture no país. O valor da operação não foi informado. As empresas já são sócias na República Dominicana.

Bancos

Os papéis dos bancos deram sinais de vida nesta segunda-feira, com Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 37,08, +0,94%), Bradesco (BBDC4, R$ 28,20, +0,75%), Banco do Brasil (BBAS3, R$ 27,17, +1,38%) e Santander (SANB11, R$ 25,53, +2,12%) encerrando o pregão no campo positivo. 

Papel e Celulose

As ações do setor de papel e celulose – Fibria (FIBR3, R$ 33,25, -1,66%) e Suzano (SUZB5, R$ 14,05, -1,47%) – figuraram entre as maiores quedas do Ibovespa nesta sessão, em dia de desvalorização do dólar frente ao real. 

No radar, o analista Rodrigo Cohen, da Rico Corretora, apontou, em programa no último domingo, as ações da Fibria como única oportunidade de venda na bolsa nesta semana (veja aqui). A operação deu entrada hoje nos R$ 33,53, com “stop loss” em R$ 34,70.

Copasa (CSMG3, R$ 43,35, +8,38%)

Dando continuidade à alta de sexta-feira, as ações da Copasa dispararam nesta sessão, com o mercado animado após o anúncio da revisão tarifária final da empresa. Após autorizar um reajuste de 8,69% para este ano, ante preliminar de 4,06%, a Arsae-MG (Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água de Esgotamento Sanitário de Minas Gerais) divulgou os números completos da revisão na tarde de sexta-feira. O mais esperado deles, o RAB (base de ativos regulatórios) foi de R$ 11,5 bilhões, R$ 1,8 bilhão acima da revisão preliminar, enquanto o Ebitda regulatório passou de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,1 bilhão.

Com a notícia, o BTG Pactual elevou a recomendação da ação da Copasa para compra, com novo preço-alvo de R$ 54,00, ante R$ 45,00.

CVC (CVCB3, R$ 32,75, +1,11%)
A CVC anunciou a aquisição de fatia remanescente na RexTurAdvance (16%), ficando agora com 100% do ativo. O valor pago por 49% adquirido desde maio foi de R$ 292 milhões. Segundo o comunicado, a companhia já pagou R$ 102 milhões em dinheiro e o restante será pago em 3 parcelas anuais (em dinheiro ou ações da CVC).

Em relatório, o BTG Pactual diz que, tendo agora concluído a compra da Rextur, a CVC poderá capturar mais benefícios dessa divisão melhorando assim os resultados que pioraram desde a virada do cenário macro. Os analistas reiteraram recomendação de compra para o papel, sendo um dos “top picks” no setor.

Smiles (SMLE3, R$ 61,00, +1,20%)

Como esperado, os acionistas da Smiles aprovaram na sexta-feira (por unanimidade dos presentes) a incorporação da Smiles na Webjet (subsidiária integral da GOL).

Em relatório, os analistas do BTG Pactual disseram que esperam que a Smiles comece a aproveitar os créditos fiscais da Webjet a partir do 3° trimestre. “Nós seguimos com uma visão positiva sobre o papel, apoiado pelo forte impulso dos lucros. Devemos ver um crescimento de 15% a 20% no LPA (Lucro Por Ação) na comparação anual no 2° trimestre e um valuation atrativo. Vemos o papel negociando a 12,5 vezes o P/L (Preço sobre Lucro) estimado de 2017”, disseram. 

BB Seguridade (BBSE3, R$ 28,12, -1,85%)
As ações da BB Seguridade figuraram entre as maiores quedas do Ibovespa nesta sessão. O BTG Pactual optou por retirar as ações da seguradora e do Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 37,08, +0,94%) de seu portfólio mensal para o Brasil. Em substituição, foram incluídos os papéis da Petrobras e Rumo (RAIL3, R$ 8,70, +0,58%). 

Os analistas Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira, que assinam o relatório do BTG, comentam que seguem apostando em um período maior de instabilidade. “Apesar de acreditarmos na permanência de Michel Temer, o suporte político do presidente pode não ser suficiente para aprovar reformas necessárias, como a da Previdência. Com o governo enfraquecido, as discussões para 2018 começam a tomar corpo e as eleições devem ser um tema cada vez mais importante pro mercado, fazendo preço nos ativos”, comentam.

Além das novas alterações, o portfólio de julho do banco é composto pelas ações da Klabin (KLBN11, R$ 16,53, +1,85%), Fleury (FLRY3, R$ 26,37, -1,60%), Multiplan (MULT3, R$ 65,72, +0,61%), Equatorial (EQTL3, R$ 53,95, -0,42%), Telefônica Brasil (VIVT4, R$ 45,00, +0,33%), Cosan (CSAN3, R$ 34,25, -0,95%), BRF (BRFS3, R$ 39,39, +0,48%) e Embraer (EMBR3, R$ 15,21, +0,53%). 

Bradesco (BBDC4, R$ 28,20, +0,75%)

A Bradesco Seguros e Swiss Re concluíram a transação para exploração conjunta de seguros “após a aprovação das autoridades competentes e atendimento das demais condições contratuais usuais”, segundo comunicado. Pelos termos do acordo, Swiss Re Brasil assumirá operações de seguros de P&C (Property and Casualty) e de transportes da Bradesco Seguros, enquanto Bradesco Seguros passará a deter participação acionária de 40% na Swiss Re Brasil e os demais 60% de participação acionária permanecerão com a Swiss Re Corso, controladora da Swiss Re Brasil.

“A Swiss Re Brasil será a plataforma exclusiva das partes para explorar os produtos de Seguros de Grandes Riscos no Brasil”
“Como resultado da transação, a Swiss Re Brasil se tornará uma das líderes no mercado de Seguros de Grandes Riscos do Brasil”. 

Além disso, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a carteira de crédito do Bradesco dirigida ao agronegócio deve crescer 12% neste ano, mais que os 8% apurados em 2016 na comparação com 2015. O superintendente de Agronegócios do banco, Rui Pereira Rosa, disse ao jornal que a previsão é emprestar ao setor R$ 24,6 bilhões, entre crédito rural com taxas subsidiadas, recursos com juros de mercado e linhas financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O aumento deve ser puxado pela maior oferta de recursos livres com taxas de mercado, provenientes das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs).

Ultrapar (UGPA3, R$ 77,57, +0,06%)
A Ultrapar informou na sexta-feira que a superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) declarou complexa a análise da compra da Liquigás pela Ultragaz. A Petrobras anunciou no ano passado a venda da Liquigás para a Ultragaz, subsidiária da Ultrapar, em negócio de 2,8 bilhões de reais. Na prática, a decisão da superintendência do Cade permite que o órgão antitruste possa requerer ampliação do prazo para análise do negócio em até 90 dias, alterando o prazo limite de 240 para 330 dias.

Telefônica Brasil (VIVT4, R$ 45,30, +1,00%)

 Telefônica Data, subsidiária da Telefônica Brasil adquiriu a prestadora de serviços digitais Terra Networks por 250 milhões de reais, informou a operadora em comunicado nesta segunda-feira.

A empresa usará seu caixa para efetuar o pagamento, em parcela única, à SP Telecomunicações Participações, acionista controladora da Terra Networks.

A aquisição, que não depende do aval de autoridades regulatórias, deve “possibilitar ampliação e integração da oferta comercial de serviços digitais”, de acordo com o comunicado.

TIM (TIMP3, R$ 9,92, +1,33%)
A TIM informou nesta sexta-feira que concluiu a venda de torres para a American Tower, em um negócio de R$ 2,65 bilhões. Nesta sexta-feira, a empresa transferiu as últimas 54 torres de telecomunicação para a American Tower do Brasil por R$ 20 milhões. Este foi o sexto e último lote de venda de um total de 5.873 torres. 

JBS (JBSS3, R$ 6,73, +3,06%)
O CEO da JBS, Wesley Batista, que se manteve no comando da empresa após assinar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, encontrou investidores na última semana em Nova York, disseram pessoas familiares com o assunto à Bloomberg. 

Nos encontros, Wesley tentou reforçar a confiança e incentivar investidores, depois que a empresa de sua família perdeu aproximadamente 1/3 do seu valor de mercado desde que gravações de Joesley com o presidente Temer vieram a público, em maio. 

Procurada pela Bloomberg, a assessoria de imprensa da JBS confirmou que Wesley esteve em Nova York para encontrar com partes interessadas, sem dar mais detalhes. 

Além disso, o BNDESPar estendeu até 10 de julho o prazo para que seja convocada uma assembleia extraordinária de acionistas da JBS para discussão da saída da família Batista do comando da maior processadora de carne bovina do mundo, disseram à Reuters duas fontes próximas às discussões.

Representantes dos acionistas minoritários e da JBS discutiram nesta semana um planejamento para a convocação da assembleia para troca da direção da companhia e uma possível ação indenizatória que os investidores minoritários querem iniciar para cobrar reparação de prejuízos causados à empresa.

“Estendemos até 10 de julho. Requisitamos informações detalhadas para a companhia 30 de junho para apurar fatos econômicos e de desempenho”, disse à Reuters uma fonte próxima as discussões neste sábado.

Inicialmente, o grupo JBS tinha até a última sexta-feira para convocar uma assembléia geral extraordinária solicitada pelos acionistas minoritários para discutir o afastamento da família Batista do dia a dia da companhia sob pena de o BNDESPar, como principal acionista minoritário, chamar a reunião extraordinária. “Essas informações detalhadas precisam vir junto com a convocação para os sócios todos poderem analisar os números. Óbvio que a companhia precisa de 10 dias para organizar o material”, disse a fonte.

Na semana passada, o BNDES, que por meio da BNDESPar tem participação de mais de 21 por cento na JBS, protocolou um pedido para uma reunião extraordinária sobre mudanças no comando da companhia, após o impacto das delações premiadas de executivos da empresa e dos irmãos Joesley e Wesley Batista formalizadas junto ao Ministério Público.

Joesley e Wesley renunciaram aos postos de presidente e vice-presidente do conselho da JBS em maio. Além disso, a controladora J&F, que detém cerca de 42 por cento da JBS, fechou acordo de leniência, com pagamento de multa recorde de 10,3 bilhões de reais. Wesley foi substituído por seu pai, José Batista, na vice-presidência do conselho da JBS, mas seguiu como membro do colegiado e como presidente-executivo da companhia.

Eletrobras (ELET6, R$ 16,52, +0,67%)

A Eletrobras informou que, em reunião realizada na sexta-feira, o
Conselho de Administração aprovou a Política de Distribuição de
Dividendos. A referida política é fundamentada nos dispositivos legais, estatutários e nos demais regulamentos internos da e tem como pilar o comprometimento com as boas práticas de governança corporativa, consolidando as principais regras e diretrizes aplicáveis à distribuição de dividendos pela Eletrobras, conforme estabelecido pela Lei número 13.303 de 30 de junho de 2016 (“Lei das Estatais”). A Política de Distribuição de Dividendos da Eletrobras encontra-se arquivada na sede da Companhia e pode ser acessada no website da CVM (www.cvm.gov.br) e no site da Eletrobras (www.eletrobras.com/elb/ri). 

Ainda sobre a estatal, o conselho da Eletrobrás se recusou a avaliar a troca de presidentes em Furnas ditada pelo governo Temer e tirou o tema da pauta, informa a coluna de Sonia Racy no Estadão.  A proposta, para agradar o PMDB, é que saia Ricardo Medeiros e seja promovido o diretor Júlio César Andrade, indicado por Romário.

 Oi (OIBR4, R$ 3,40, -0,58%)
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) pede que a Oi SA levante capital e encontre uma solução para sua gigantesca dívida para assim evitar a medida “indesejável” de ser assumida pelo governo. 

Chegar a um entendimento com credores que permita a reestruturação da dívida de US$ 19 bilhões da empresa, que está em recuperação judicial, é urgente para a Oi se recompor e compensar uma situação crônica de falta de investimento, afirmou o presidente da Anatel, Juarez Quadros, em entrevista à Bloomberg por telefone. A Anatel é a maior credora da Oi.

Veja mais: Anatel pede que Oi faça captação e entre em acordo com credores (leia aqui)

Metal Leve (LEVE3, R$ 19,00, -2,31%)
A Metal Leve teve sua recomendação cortada para underperform (desempenho abaixo da média) na sexta-feira pelo Bradesco BBI, com preço-alvo em R$ 17,00.

A revisão deve-se pela incorporação de potenciais multas relacionadas a investigações recentes do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), assumindo probabilidade de R$ 122 milhões contabilizados como provisões em
2017 e 2018, explica o analista Victor Mizusaki, que assina o relatório do banco. Segundo ele, essas provisões podem resultar em dividendos menores em cerca de 30% para 2017 e 2018. 

Via Varejo (VVAR11, R$ 10,80, -0,74%)
A Via Varejo, braço do GPA que reúne as cadeias de varejo de móveis e eletrodomésticos, informou na sexta-feira que seu conselho de administração elegeu Felipe Coragem Negrão para acumular o cargo de diretor de relações com investidores. Negrão, atual diretor de Finanças, Produtos e Serviços, substitui Alexandre Gonçalves, que apresentou pedido de renúncia, explicou a Via Varejo.