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SÃO PAULO – Encerrada a temporada de resultados do quarto trimestre de 2016, a consultoria Economatica fez um levantamento dos lucros e prejuízo apresentados pelas 295 empresas da Bolsa. De acordo com os dados, o lucro total subiu 9,4% no ano passado, excluindo Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil e Vale, que acabam distorcendo o resultado final.
Os cálculos foram efetuados com valores nominais sem considerar nenhum ajuste, como inflação. Com isso, o lucro somado destas empresas chegou a R$ 98,0 bilhões em 2016, ante lucro de R$ 89,6 bilhões um ano antes. Se for excluído o resultado da PDG Realty (PDGR3) – que teve prejuízo de R$ 5,3 bilhões -, o lucro total das empresas sobe para R$ 103,3 bilhões, um avanço de 11,87% ante 2015.
O setor que registrou o maior lucro no ano passado foi o de bancos, que com 23 instituições teve lucro de R$ 48,5 bilhões, contra R$ 56,0 bilhões no ano de 2015, queda de R$ 7,44 bilhões ou 13,3%.
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Já o setor com maior queda de lucratividade foi o de construção, que com 18 empresas registrou prejuízo de R$ 7,8 bilhões no ano de 2016, afetado pelo resultado da PDG. Dos 26 setores monitorados pela Economatica, onze registraram queda de lucratividade entre 2015 e 2016.
Na análise, a consultoria deixou destacado em separado os números da Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil e Vale. No ano de 2015 as quatro empresas registraram prejuízo de R$ 79,0 bilhões contra lucro de R$ 9,9 bilhões em 2016, período em que só a Petrobras registrou prejuízo.
Confira os lucros separados por setor:
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Maiores lucros
A Economatica também separou as 20 empresas mais lucrativas de 2016, com o setor de bancos em destaque com seis companhias na lista. Em seguida aparecem os setores de energia e papel e celulose com três empresas cada.
O Itau Unibanco (ITUB4) e o Bradesco (BBDC4) lideram a lista das empresas mais lucrativas, porém com queda nos seus resultados de 2016 com relação ao ano anterior. Confira:
Maiores prejuízos
Entre as 20 empresas com maiores prejuízos no ano de 2016, seis são do setor de construção, seguidas por três empresas do setor de comércio. Além disso, a consultoria destaca que destas 20 companhias, 14 também tiveram prejuízo em 2015. Confira:
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